Politica

Carlos Bolsonaro após ação do Facebook: não ligo para ''lixo de fake news''

O vereador ainda completou que "surpresas virão", mas não esclareceu sobre do que se tratava

Correio Braziliense
postado em 09/07/2020 15:36
Carlos BolsonaroO vereador Carlos Bolsonaro utilizou as redes sociais na manhã desta quinta-feira (9/7) para comentar sobre a ação do Facebook, que removeu contas falsas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, aos filhos e aliados. O filho número "02" do chefe do Executivo disse estar "cagando" para o que caracterizou como "lixo de fake news". Sem dar maiores detalhes a respeito do que se referia, Carlos afirmou ainda que “aos poucos vai se retirando do que sempre explicitamente defendeu”.

“Totalmente ciente das consequências e variações. Aos poucos vou me retirando do que sempre explicitamente defendi. Creio que possa ter chegado o momento de um novo movimento pessoal. Estou cagando pra esse lixo de fake news e demais narrativas. Precisamos viver e nos respeitar!”, escreveu.

O vereador ainda completou que “surpresas virão”, mas novamente não esclareceu sobre o que se tratava: “Ninguém é insubstituível e jamais seria pedante de me colocar nesse patamar! Todos queremos o melhor para o Brasil e que ele vença! Apenas uma escolha pessoal, pois todos somos seres humanos! Seguimos! E surpresas virão! Não comemorem, escória!”.

O Facebook anunciou quarta-feira (8/7), que derrubou uma rede de fake news e perfis falsos ligadas ao PSL e a funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e dos deputados estaduais pelo PSL do Rio de Janeiro Anderson Moraes e Alana Passos. O anúncio foi feito numa ligação com jornalistas de diferentes países, incluindo do Brasil.

Foram identificadas 35 contas, 14 páginas, 1 grupo e 38 contas no Instagram. As páginas no Facebook tinham 883 mil seguidores, enquanto as contas no Instagram tinham 917 mil seguidores. 350 pessoas estavam no grupo. 

Saiba Mais

No material postado estavam conteúdos relacionados às eleições, memes políticos, críticas à oposição, empresas de mídia e jornalistas, além de material relacionado ao coronavírus. Segundo a rede social, parte do conteúdo dessa rede já havia sido removido da plataforma por violar os padrões de comunidade. Entre as violações estavam conteúdo de discurso de ódio. 

A assessoria do Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto.
 
 

Eduardo Bolsonaro - Ação é perseguição a perfis de direita


Ainda ontem, o filho "03" de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro também se manifestou sobre a ação e afirmou tratar-se de perseguição a perfis de direita. “Se tivéssemos 10% dessa organização certamente não estaríamos passando por isso. Defendo a liberdade de expressão a todos, lembrando que é cada vez mais notável a perseguição de redes sociais a perfis de direita, dentro e fora do Brasil, mesmo sem haver crime nos posts/perfis”, postou. 

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