Saadi foi superintendente da Polícia Federal em solo carioca entre fevereiro de 2018 e agosto de 2019, e teria sido alvo de pressão do presidente Jair Bolsonaro para que deixasse o cargo, algo que colocou em choque interesses do chefe do Executivo e do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.
O ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro Ricardo Saadi, foi indicado pelo governo para ocupar o cargo de oficial de ligação, na Europol (Polícia Europeia), em Haia, na Holanda. A nomeação foi assinada pelo diretor-geral da PF, Rolando de Souza.
Bolsonaro alegou, no ano passado, que trocaria Saadi da chefia da corporação no Rio "por motivos de produtividade". Moro não concordou e ao sair do cargo apontou que o presidente tentava interferir na corporação para proteger aliados. Ao sair do cargo, Saadi foi nomeado para chefiar a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado em Brasília.