Correio Braziliense
postado em 09/07/2020 19:54
O presidente Jair Bolsonaro recomendou novamente o uso da cloroquina como tratamento da covid-19. A fala ocorreu na noite desta quinta-feira (9/07) durante live transmitida pelas redes sociais. Por conta do diagnóstico positivo para a doença, Bolsonaro apareceu sozinho no vídeo, sem a companhia da intérprete de libras ou de ministros.
“Estou sem a intérprete de libras. Estou sozinho hoje tendo em vista eu estar infectado pelo vírus. Não tem ninguém aqui na sala, tem um cara aqui 10 metros de distância, então não tem problema de estar contaminado ninguém aqui, inclusive para evitar críticas”, justificou.
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“E aqueles que criticam pelo menos apresentem uma alternativa: ‘Ó, não dá certo a hidroxicloroquina, você tem que tomar outro remédio ou então toma Anita, que é outro que tá muito comentado por aí que são eficazes no tratamento do coronavírus’. No meu caso, deu certo. Não tô ganhando nada com isso, não estou fazendo com hidroxicloroquina nem sei que empresa é essa aqui”, disse Bolsonaro segurando a caixa da medicação.
“Então quem não quiser tomar cloroquina que não tome, agora não fica aí querendo proibir que uma pessoa não possa tomar, caso esteja infectada”, emendou.
O remédio em questão, no entanto, não possui comprovação científica e não deve ser tomada sem prescrição e acompanhamento médico por causar arritmia cardíaca. "É um testemunho. Sabemos que nenhum destes remédios tem comprovação científica. Mas como por exemplo, lá trás, na Guerra do Pacífico: o soldado chegava ferido, sangrando, precisando de uma transfusão e não tinha sangue pra fazer transfusão. Começaram a injetar água de coco na veia do soldado que havia perdido muito sangue. E deu certo! Se tivessem esperado comprovação científica, quantos teriam morrido naquela época?", questionou.é a msm coisa, nós temos relatos de centenas de médicos e centenas e centenas de pessoas no Brasil que foram infectadas e tratados com isso e deu certo. Então quem não quiser tomar a cloroquina que não tome. Agora, não fiquem aí querendo proibir as pessoas que por ventura queiram tomar uma vez contaminadas e depois de uma recomendação médica o façam", concluiu Bolsonaro.
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