Correio Braziliense
postado em 11/07/2020 04:11
Ricardo Vélez Rodríguez
O colombiano naturalizado brasileiro tomou posse em 1º de janeiro de 2019 e foi demitido em 8 de abril do mesmo ano. No período, a pasta enfrentou várias crises internas com queda de braço entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho, chamados de olavistas. O próprio então ministro provocou uma série de controvérsias. Em uma entrevista, por exemplo, afirmou que a universidade não é para todos. A uma revista, disse que o “brasileiro viajando é um canibal”. Posteriormente, pediu desculpas. Também deu ordem para filmar estudantes cantando o Hino Nacional.
Abraham Weintraub
Abraham Weintraub ficou 14 meses no cargo, período em que acumulou desavenças com reitores, estudantes, parlamentares, chineses, judeus e ministros do STF, chamados por ele de “vagabundos” em uma reunião ministerial. Por causa dessa declaração, virou alvo do inquérito que apura fake news e ataques contra os ministros da Corte. Horas antes de ter a exoneração publicada, usou a condição de ministro para desembarcar em Miami (EUA) e driblar as restrições de viagens para brasileiros em razão da pandemia. Três dias depois, o governo federal retificou a exoneração dele, de 20 de junho para “a partir de 19 de junho”.
Carlos Alberto Decotelli
Nomeado ministro da Educação no lugar de Weintraub, Carlos Alberto Decotelli ficou cinco dias no cargo e foi exonerado sem nem ter tomado posse. Ele saiu devido às mentiras que colocou no currículo que mantém na Plataforma Lattes. A Universidade Nacional de Rosário, da Argentina, e a Universidade de Wuppertal, da Alemanha, negaram que ele tenha títulos de doutorado e pós-doutorado pelas duas instituições. Além disso, foi acusado de plágio na tese de mestrado. Mesmo com a passagem relâmpago pela pasta, ele incluiu no currículo a nomeação para o Ministério da Educação.
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