Politica

Secretário adjunto de Mário Frias é exonerado da Secretaria da Cultura

Ele estava no cargo desde a nomeação do ator para a Secult, sendo que já havia passado pela pasta na gestão de Regina Duarte

Correio Braziliense
postado em 14/07/2020 10:47
Mario FriasO secretário adjunto da Secretaria Especial de Cultura, Pedro José Vilar Godoy Horta, foi exonerado nesta terça-feira (14/7). A pasta é inserida no Ministério do Turismo, e a exoneração foi assinada pelo ministro da Casa Civil, general Braga Netto. Não foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o nome do substituto.

Ele foi nomeado para o cargo no dia 19 de junho, mesmo dia da nomeação do secretário especial de Cultura, o ator Mário Frias. Antes. Godoy já havia assumido o mesmo cargo na gestão da ex-secretária Regina Duarte, que ficou na pasta por dois meses e meio, tendo sido nomeado no dia 27 de abril. Ele foi exonerado no dia 15 de maio, poucos dias antes da saída de Regina.

A pasta da Cultura já sofreu diversas mudanças e polêmicas no governo do presidente Jair Bolsonaro. O primeiro a assumir foi Henrique Pires, que ficou até agosto do ano passado. Ele pediu demissão alegando censura em relação a um edital com produção de conteúdo relativo à diversidade de gênero e sexualidade e que foi suspenso. O Ministério da Cidadania, ocupado então pelo deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), negou que ele havia pedido demissão e divulgou que o ministro solicitou o cargo.

Depois dele, assumiu Ricardo Braga, que ficou no cargo por dois meses. Ele foi para uma pasta no Ministério da Educação. Em seu lugar, foi nomeado Ricardo Alvim, demitido em janeiro deste ano após fazer um discurso semelhante ao ministro da propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels.

Saiba Mais

Em seguida, teve início a "novela" de Regina Duarte, com muitas conversas, que ela e o presidente chamaram de "namoro", tendo sido empossada no dia 4 de março e saído no dia 20 de maio. Ela passou por intensa fritura por alas ideológicas do governo, que viam nela uma figura ligada à esquerda. Regina era massivamente criticada pelo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, por exemplo, uma pasta que é ligada à Secult.

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