Correio Braziliense
postado em 20/07/2020 17:01
Em depoimento à Polícia Federal, nesta segunda-feira (20), o senador Flávio Bolsonaro negou que tenha sido avisado com antecedência da operação Furna da Onça, deflagrada em 2018 e que mirou seu ex-assessor, Fabrício Queiroz. De acordo com a defesa, Flávio foi ouvido na condição de testemunha.O parlamentar prestou depoimento em seu gabinete, no Senado, em razão das prerrogativas que tem em razão do cargo. A oitiva, que durou cerca de 40 minutos, foi realizada pelo procurador Eduardo Benones, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, que investiga se a ocorreu vazamento de dentro da Polícia Federal.
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Ao sair do gabinete, o parlamentar acusou Marinho de ter intensões políticas para fazer as denúncias. "Quer se promover, mas em cima de mim, não. Ao que parece ele está interessado na minha vaga no Senado. Mas as pessoas tem que entender que tem que conquistar a vida política com seus próprios méritos", disse.
A advogada Luciana Pires, que integra a defesa do senador, afirmou que as acusações de Marinho são falsas. "Nunca houve vazamento. Nunca chegou ao senador qualquer informação sobre a Furna da Onça. Ele explicou ao procurador da República que ele apoiava o deputado André Corrêa, na época, à presidência da Assembleia legislativa. E se ele soubesse, obviamente, alguma coisa, ele não apoiaria um alvo da operação. Infelizmente tem pessoas que se utilizam da máquina pública para se promover, da imprensa para se promover", disse Luciana.
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