Politica

Maia diz que MP tem casos de 'excessos' e 'não gosta de ser fiscalizado'

Parlamentar comentou declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, que afirmou que é hora de acabar de corrigir os rumos para que o "lavajatismo" não perdure

Correio Braziliense
postado em 29/07/2020 14:27

Rodrigo Maia com placa do coronavírus atrás deleO presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou, nesta quarta-feira (29), que o Ministério Público tem muitos casos de "excessos" e que "não gosta de ser fiscalizado". Em entrevista ao Grupo Bandeirantes, o deputado afirmou ainda que  tem integrantes do órgão que tem uma "áurea" em torno de si e acreditam que "não podem ser atacadas e criticadas".

 

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"A minha principal crítica com relação ao Ministério Público, eu não gosto de tratar de casos específicos, considero que em muitos casos você tem excesso sim. Excesso inclusive de temporalidade. Estão fazendo buscas e apreensões de coisas de 2010 em 2020, coisas que geram apenas constrangimentos na linha até que como o doutor [Augusto] Aras falou de criar uma criminalização exagerada da política", disse Maia

 

O presidente da Câmara comentou as declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, que na noite de terça-feira (28/7), afirmou que ue "é hora de corrigir os rumos para que lavajatismo não perdure". Aras declarou ainda que o Ministério Público Federal no Paraná tem dados de 38 mil pessoas, das quais ele não sabe os critérios para coleta das informações.

 

 

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