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Bolsonaro diz que Mandetta foi uma 'desgraça' na Saúde e elogia Pazuello

O chefe do Executivo também negou que haja uma "militarização" na Saúde e elogiou o ministro interino, Eduardo Pazzuello.

Sem citação direta, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em live na noite desta quinta-feira (30/7) que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi uma “desgraça” durante o tempo em que esteve à frente da pasta. 

"Discutem: 'Ah, o general Pazuello está indo bem ou não na Saúde, tem de ser substituído por um médico'. Pô, nós tivemos um médico, o primeiro médico lá [Mandetta], e olha a desgraça que foi. O segundo [Nelson Teich] foi muito rápido, o garoto lá, o segundo ministro. Por questões de foro íntimo decidiu sair, não tenho nada a falar sobre ele, só agradecer a ele pela colaboração que nos deu por um pequeno período de tempo", apontou.

O chefe do Executivo também negou que haja uma “militarização” na Saúde e elogiou o ministro interino, Eduardo Pazzuello.

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"O Pazuello é um gestor, ele esteve gerindo a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Foi um trabalho excepcional. Se não fosse ele lá com sua equipe, não ia sair aquele negócio. Ele está fazendo agora um excepcional trabalho. Na semana passada, eu vi na mídia que, das 27 unidades da Federação, 17 deram sinal verde e positivo, gostaram do trabalho do Pazuello. Qualquer solicitação, de imediato ele atende", defendeu.

"E ele tem atendido quase tudo. Não só recurso, com meios. Então está funcionando. São mais de 5 mil funcionários do Ministério do Saúde aqui em Brasília. Ele levou 15 militares para lá! A equipe dele, por coincidência, era formada por militares. É igual eu: quando escohi o vice, escolhi o general. O pessoal tem que ver se o ministério está dando errado, não interessa se o cara é militar. Ou o cara bota a casa em ordem, ou dá lugar para outro", concluiu.

No último dia 7, no entanto, Bolsonaro também elogiou Pazuello, mas chegou a dizer que o mesmo “não permanecerá no cargo para sempre”. A pasta está há quase três meses sem um titular. Segundo balanço do Ministério da Saúde, o país contabiliza hoje 91.377 mortos pela covid-19.