Politica

Ataque a Mandetta, defesa de Pazuello

Correio Braziliense
postado em 31/07/2020 04:03
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi uma “desgraça” durante o tempo em que esteve à frente da pasta. A crítica foi na live de ontem à noite, mas sem citação direta.

“Discutem: ‘Ah, o general Pazuello está indo bem ou não na Saúde, tem de ser substituído por um médico’. Pô, nós tivemos um médico, o primeiro médico lá (Mandetta), e olha a desgraça que foi. O segundo (Nelson Teich) foi muito rápido. Por questões de foro íntimo decidiu sair. Não tenho nada a falar sobre ele, só agradecer pela colaboração que nos deu por um pequeno período de tempo”, apontou.

Bolsonaro elogiou o ministro interino, Eduardo Pazuello, ressaltando que o general tem atendido a “quase tudo”. Também negou que o ministério esteja militarizado. “Ele levou 15 militares para lá! A equipe dele, por coincidência, era formada por militares. É igual a mim: quando escolhi o vice, escolhi o general. O pessoal tem que ver se o ministério está dando errado, não interessa se o cara é militar. Ou o cara bota a casa em ordem, ou dá lugar para outro”.

Ainda na live, o presidente agradeceu por ter se curado da covid-19, o que atribuiu à hidroxicloroquina. “Agradeço primeiro a Deus, depois ao medicamento, a hidroxicloroquina. Tomei num dia, no outro já estava bom. Se foi coincidência, não sei”, afirmou. No entanto, se queixou de fraqueza, informou que está com um quadro de infecção pulmonar e que segue tomando antibióticos.

“Eu acabei de fazer um exame de sangue, estava com um pouco de fraqueza ontem, estava com um pouco de infecção, também. Estou tomando antibiótico. Estou como mofo no pulmão”, explicou o presidente, sem dar maiores detalhes.

Bolsonaro também teceu elogios à vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford e afirmou que, “pelo que tudo indica, vai dar certo”. E aproveitou para alfinetar a imunização que vem sendo desenvolvida também pela China, em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.

“Se fala muito da vacina da covid-19. Nós entramos naquele consórcio de Oxford. Vai dar certo e 100 milhões de unidades chegarão para nós. Não é daquele outro país não, tá ok, pessoal? É de Oxford. Quem não contraiu o vírus até lá... Eu não preciso tomar porque já estou safo”, garantiu, acrescentando que o governo está se “entendendo” com os outros poderes e “começando a engrenar com o Parlamento”. (IS)




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