Politica

Ministro do Meio Ambiente anuncia repasse de R$ 350 milhões do Fundo Clima

Recurso fica com o BNDES para financiamento de projetos voltados à melhoria da qualidade ambiental urbana

Correio Braziliense
postado em 04/08/2020 18:42
Recurso fica com o BNDES para financiamento de projetos voltados à melhoria da qualidade ambiental urbanaO ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, anunciou nesta terça-feira (4/8) o repasse de R$ 350 milhões do Fundo Nacional sobre Mudanças Climáticas para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar projetos voltados à melhoria da qualidade ambiental em cidades brasileiras - como obras de saneamento, por exemplo.

“Estamos autorizando a transferência de 350 milhões de reais do Fundo do Clima para que o BNDES possa apoiar e estruturar os projetos de combate, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, notadamente aqueles que têm correlação com saneamento e gestão de resíduos sólidos, que se estruturarão a agenda de qualidade ambiental urbana aliada ao tema de mudanças climáticas”, disse Salles. 

Presidente do BNDES, Gustavo Montezano, explicou que os recursos são reembolsáveis, e serão emprestados a “taxas muito atraentes para quem quer fazer investimento em saneamento e em resíduos sólidos”. “O fundo nasce com um aporte de R$ 350 milhões, em valores aproximados. Mas a gente acredita que esse valor, alavancado e misturado com outras linhas do BNDES, o potencial financeiro para o segmento no Brasil é algumas vezes esse valor aportado”, afirmou. 

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O MMA cita que os recursos poderão ser utilizados na “implantação de empreendimentos, aquisição de máquinas e equipamentos e o desenvolvimento tecnológico relacionados à redução de emissões de gases de efeito estufa e à adaptação às mudanças do clima e aos seus efeitos”. Cada projeto pode receber, no máximo, R$ 30 milhões a cada 12 meses. Conforme a pasta, o Programa Fundo Clima já destinou R$ 790 milhões a projetos que ajudam a preservar o meio ambiente.

O banco também vai participar da gestão do programa “Adote 1 Parque”, cuja ideia é que empresas do Brasil e fora contribuam com repasses que ajudem na proteção de 132 unidades de conservação (UCs) na Amazônia Legal - o que, conforme Salles, corresponde a 15% do território da Amazônia Legal. “Ao conseguirmos parceiros para esses parques, nós estaremos só com este programa já com uma fórmula de manutenção de 15% daquele território”, disse o ministro.

Salles falou ainda sobre a concessão de parques nacionais, fora da Amazônia, para exploração do ecoturismo pelo setor privado. De acordo com ele, o BNDES está ajudando a estruturar um modelo que seja mais atrativo para a participação dos operadores, citando como exemplo de lugares Jericoacoara, Lençóis Maranhenses e o Parque Nacional de Brasília.

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