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Ao vivo: Augusto Aras passa por sabatina no Senado após ser indicado para o cargo de PGR

Para ser aprovado, a indicação precisa ser votada pela comissão após a sabatina e, logo depois, o processo de aprovação seguirá para o plenário

Renato Souza, Rodolfo Costa , Philipe Santos
postado em 25/09/2019 10:00

[VIDEO1]Indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para chefiar o Ministério Público Federal (MPF), o subprocurador-geral da República Augusto Aras é sabatinado pela Comissão Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, na manhã desta quarta-feira (25/9).


Para ser aprovado para o cargo de Procurador-Geral da República (PGR), a indicação de Aras precisa ser votada pela comissão após a sabatina e, logo depois, o processo de aprovação seguirá para o plenário, que tem a palavra final, conforme prevê a constituição.

Ele iniciou seu discurso no Parlamento ressaltando a importância de um MPF independente. "O Ministério Público é um órgão independente, que garante direitos e a igualdade", disse. Em seguida, ele descreveu algumas das atribuições do órgão que vai comandar. "O Ministério Público tem valores a cumprir. O combate ao crime organizado e proteção aos direitos coletivos e individuais. Precisa zelar por sua unidade", completou.

Sobre a Lava-Jato, Aras disse que a operação é um caso de sucesso, e ressaltou a importância de se avançar o combate à corrupção, sem ultrapassar limites legais. "As técnicas ali desenvolvidas devem ser mantidas e expandidas, sempre dentro da legalidade", ressaltou.

Votação em plenário

De acordo com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, a votação em plenário deve acontecer ainda no início da tarde. ;Vou antecipar a votação para as 14h30, porque pela nossa conta, quatro ou cinco horas de sabatina sempre foram suficientes;, explica. O nome precisa de apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores.

Bolsonaro quebrou uma tradição ao indicar um nome fora da lista tríplice, definida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A vaga é decorrente do término do mandato de Raquel Dodge como PGR. A gestão do procurador-geral tem duração de dois anos, sendo permitida a recondução.

Augusto Aras no Senado

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