Não fosse a determinação de querer mudar o curso da própria vida, ele estaria, ainda hoje, sem um teto para os filhos e netos, todos indígenas da etnia baníwa-kuripáko. Os dias duros de trabalho na lavoura geraram frutos que ele hoje colhe com alegria. A casa que construiu ;com as próprias mãos;, como gosta de lembrar, não tem luxos. Pelo contrário. O esgoto é a céu aberto, e o abastecimento de água é proveniente da chuva. Se não é a vida que sonhou, é, pelo menos, uma vida melhor do que a tinha quando morava na mata, como ele diz. ;Estou bem aqui. Estou feliz;, confidencia. Xavier acredita que a vida urbana poderá proporcionar aos filhos um bem maior sobre o qual só ouve falar: o valor de conseguir ler e escrever o próprio nome.
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