Para ler
Comprometida (Ed. Objetiva)
Depois de passar por uma longa viagem de autoconhecimento, a norte-americana Liz Gilbert escreve sobre as delícias e os desafios do casamento. A autora procura desfazer mitos e desmontar medos, ao construir uma perspectiva histórica. Ela ainda instiga o leitor a trocar fantasias românticas por compromissos emocionais.
Diagnóstico: Casados (Ed. Landscape)
Todo casamento passa por momentos dolorosos, mas com os conselhos de Kathy Dawson, é possível transformar momentos difíceis em crescimento para o relacionamento. Conselheira conjugal, a norte-americana oferece prescrições fáceis de realizar e de efeito duradouro para os sintomas do casamento moderno.
Casamento quase perfeito - Dicas fundamentais para um bom relacionamento (Ed. Sextante)
Para que um casamento dê certo, é preciso que o casal coloque "a mão na massa". Inspirada por esse ideal, a norte-americana Stephanie Dowrick dá dicas aos leitores de como conhecer melhor seu parceiro ou parceira e cuidar da relação com carinho e muita dedicação. "A intimidade oferece uma oportunidade incrível de ver o mundo através dos olhos de outra pessoa. Tenha prazer nas diferenças de experiência e de pontos de vista de vocês, mesmo (e principalmente) quando essas diferenças são difíceis e desafiadoras para você", escreveu a autora.
Para assistir
Pequeno dicionário amoroso
Luiza (Andréa Beltrão) e Gabriel (Daniel Dantas) se conhecem por acaso e logo se apaixonam. De forma poética, mostram letra por letra, do início ao fim do amor, todas as fases de um relacionamento que, para dar certo, deve ser uma aposta dos dois. (Direção: Sandra Werneck, Brasil, 1997)
A história de nós dois
Após 15 anos de matrimônio, Ben (Bruce Willis) e Katie Jordan (Michele Pheiffer) estão lutando com o paradoxo universal: por que as qualidades que os fizeram loucamente apaixonados agora revelam os motivos para que eles se afastem? (Direção: Rob Reiner, EUA, 1999)
Um homem de família
Jack Campbell (Nicolas Cage) é um investidor entediado com a vida de solteiro. Até que um dia, ele acorda e sua vida não é mais mesma. Casado com a namorada de faculdade (Téa Leoni) e com dois filhos, Jack começa a apreciar o lado bom e a superar as dificuldades da vida a dois. (Direção: Bret Ratner, EUA, 2000)
Trecho do livro Amar de olhos abertos, de Jorge Bucay e Silvia Salinas, Ed. Sextante
"(;) Roberto se levantou da mesa e foi para a cozinha lavar a pouca louça que havia usado. Enquanto sentia a água quente em suas mãos, não pôde deixar de pensar que em outra época Cristina teria ficado. Talvez não o amasse mais;Quer dizer, já não o amava como antes, já não preferia ficar com ele a outras coisas. Talvez ele também já não a amasse como no início (;) Olhou ao redor como se verificasse que não havia ninguém o observando;Estava a ponto de fazer exatamente o contrário do que prometera a si mesmo. Abriu seu e-mail e, sem surpresa, encontrou uma mensagem de Laura.
(;) Caro Fredy,
Como foi sua viagem? Estou ansiosa para ter notícias suas. Estive pensando em muitas coisas nessas semanas, mas não conseguia expressá-las. E me lembrei daquilo que você escreveu para o congresso de Cleveland, lembra?
Amar e se apaixonar
"Talvez a expectativa de felicidade instantânea que costumamos atribuir à relação a dois, esse desejo de exultação, seja consequência da prorrogação ilusória do tempo da paixão. De fato, em um primeiro momento o encontro é passional, incontrolável, irracional. As emoções nos invadem, se apoderam de nós e durante um tempo quase não podemos pensar em outra coisa além da pessoa por quem estamos apaixonados e da felicidade que sentimos por isso estar acontecendo conosco. Estar apaixonado nos conecta com a alegria que sentimos por saber que o outro existe. Conecta-nos com a rara sensação de plenitude. Esse estado não dura muito tempo, mas permanece gravado em nós, como uma lembrança que sustenta a relação e que é possível recriar de vez em quando. Passados alguns meses, a realidade nos invade e tudo termina ou começamos a construir um caminho juntos. Quando a pessoa se apaixona, não vê o outro em sua totalidade. Na verdade, ele é uma tela na qual o apaixonado projeta seus aspectos idealizados. O amor, ao contrário da paixão, é mais duradouro e se baseia na percepção da realidade externa. A construção desse sentimento começa quando posso ver o que está diante de mim, quando descubro o outro. É nesse momento que a paixão dá lugar ao amor. Passado esse momento inicial, começam a vir à tona meus piores aspectos, que também projeto no parceiro. Amar alguém é o desafio de desfazer essas projeções para me relacionar verdadeiramente com o outro. Esse processo não é fácil, mas é uma das coisas mais bonitas que pode acontecer."