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Um amor para contar

Todos os dias, a Revista recebe e-mails carinhosos dos donos de animais de estimação. Eles narram histórias e travessuras, fazem homenagens emocionantes e demonstram um carinho incondicional por seus pets. Hoje, a seção Ligeirinhas, na qual publicamos o depoimento dos leitores, ganha espaço mais generoso

postado em 01/04/2011 11:32

E o Spike entrou na minha vida...
Todos os dias, a Revista recebe e-mails carinhosos dos donos de animais de estimação. Eles narram histórias e travessuras, fazem homenagens emocionantes e demonstram um carinho incondicional por seus pets. Hoje, a seção Ligeirinhas, na qual publicamos o depoimento dos leitores, ganha espaço mais generoso;Eu sempre fui uma criança sozinha e introvertida. Morava num barraco cedido pela minha avó materna, tinha alergia a pelos de animais e crises fortíssimas de bronquite, que me obrigavam a ficar internada. Lendo até aqui chega-se à conclusão de que eu seria a última criança do mundo a ter um cachorro, ainda mais um peludo, temperamental e que mudaria minha história para sempre. Tudo começou em junho de 1995, vi aquela ;coisinha; e me apaixonei na hora. Esse foi o ano em que o Spike, um lhasa apso preto, entrou em minha vida. Ele era do vizinho, que tinha deixado o portão aberto e ele fugiu (o que fez muitas vezes depois...). Eu perturbei tanto o pobre homem que ele acabou me dando o cachorro, que estava com pneumonia. Levei-o ao veterinário, que não me deu muitas esperanças que ele iria sobreviver. Cuidei desse cachorrinho como um bebê, sozinha, pois meus pais queriam testar até onde eu teria responsabilidade (na época, tinha 10 anos) para educar um cão. Como eu era filha única, eles me criaram de maneira que sempre soubesse me virar sozinha. O Spike sobreviveu. Não tive mais crises de bronquite (incrivelmente e conta todos os pareceres de médicos...), não era mais sozinha, o Spike virou meu companheiro de passeios e aventuras infantis. Por causa dele, passei a respeitar todos os bichos como seres vivos dignos de respeito como os homens, porque os animais sofrem, sentem dor e alegria e necessidades físicas semelhantes. Mais: os animais não tem preconceitos, não ligam pra dinheiro, e principalmente, nunca traem nossa confiança. O Spike foi meu companheiro e amigo, chorei muitas vezes pra ele, conversava com ele, ele viveu comigo o fim da minha infância, o primeiro beijo, o primeiro namorado, a entrada na faculdade e até meu casamento. Um dia, o Spike se foi porque infelizmente nem todos tinham responsabilidade com seus animais como os meus pais me ensinaram a ter com os meus, e ele foi assassinado pelo cachorro do meu vizinho. Eu senti uma dor tão profunda, que chorava e gritava no chão. Nem quis ver seu corpinho. Sempre vou sentir falta de você, Spike, você fez parte da minha vida e sem você aqui a minha vida ficou sem um pedaço, um espaço vago que nunca será ocupado por ninguém!” (Lady Silva)

Pit, nossa maior vitória
Todos os dias, a Revista recebe e-mails carinhosos dos donos de animais de estimação. Eles narram histórias e travessuras, fazem homenagens emocionantes e demonstram um carinho incondicional por seus pets. Hoje, a seção Ligeirinhas, na qual publicamos o depoimento dos leitores, ganha espaço mais generoso;Pit foi um presente que recebemos no Natal de 2005. Ela foi encontrada no campus da Universidade de Brasília e internada no Hospital Veterinário, com as orelhas e a língua gravemente mutiladas. A Dra. Vanessa estava de plantão no Hospital Veterinário foi uma das veterinárias que recebeu a pequenina. No hospital, as providências imediatas foram a colocação de sonda visando alimentação e hidratação, medicação e tratamento dos cotos das orelhas. Aos poucos, a gatinha foi melhorando. Como ela não conseguia beber água sozinha, devido à ausência da língua, resolvemos testar bebedouros dos modelos e formatos destinados aos mais diferentes animais, porém nenhum deles apresentou resultado. A gatinha passava um fim de semana na casa de cada um dos veterinários ou estagiários dispostos a acolhê-la. No nosso fim de semana foi amor à primeira vista. Apaixonei-me imediatamente por ela, uma criaturinha pequenina, ronronante e com aquela sonda no pescoço, ansiosa por carinho. Precisávamos resolver a questão da ingestão de água, nossa maior dificuldade para adotá-la, pois trabalhamos o dia inteiro. Então, após alguns dias, mãos divinas entraram em ação e observamos que ela conseguia beber água sozinha, um mistério até hoje não plenamente solucionado. Adotamos a pequenina. Fazemos questão de lembrar os doutores João Telhado, Heloísa Justen e Chistine Martins, veterinários que nos deram uma grande força para adotá-la, contra a opinião da maioria. Em dezembro de 2005, a sonda foi retirada e ela se tornou definitivamente um membro da nossa família. Atualmente, está adepta da alimentação via seringa. É a Pit quem manda na casa e é ela quem decide como, quando e de que forma vai comer, desde, é claro, que ela se alimente do mínimo necessário para mantê-la saudável. Ela é uma gatinha maravilhosa, doce e muito carinhosa. A cada dia que passa está mais linda.; (Débora Pimentel)

Minha linda Tchuka
Todos os dias, a Revista recebe e-mails carinhosos dos donos de animais de estimação. Eles narram histórias e travessuras, fazem homenagens emocionantes e demonstram um carinho incondicional por seus pets. Hoje, a seção Ligeirinhas, na qual publicamos o depoimento dos leitores, ganha espaço mais generoso;Essa é a Tchuka, carinhosamente chamada por Tchukitita. Todos querem saber qual a raça dela, pois dizem que é linda. Então...a Teka minha pretinha linda (quando estava viva) tinha um namorado, o Choco, e sempre tinha uma linda ninhada, com vários filhotinhos. Um certo dia, foi seduzida pelo cachorrinho do vizinho um poodle, ele sempre fugia e vinha parar no quintal da minha casa. Em uma dessas escapulidas do poodle, a Teka teve dois lindos filhotinhos, um pretinho e outra marronzinha, que é a Tchuka. Foi preciso fazer cesárea, pois os filhotinhos eram maior do que a mãe. Certo dia...o minhoca (cachorro do meu cunhado, que estava aqui por um tempo) aproveitou que saímos para o aniversário da minha sobrinha Isabella, e levou a Tchuka para passear... Porém, ela nunca havia saído de casa, sem ser de carro, consequentemente não conhece a região. Graças à Nazaré, funcionária de um salão próximo à minha casa, a Tchuka foi levada e cuidada, até ficarmos sabendo de seu paradeiro. Agradeço a Nazaré por tamanho carinho com a Tchukitita...e claro por saber a importância dela voltar para casa e a Teka por tantas conquistas. A Tchuka é a alegria da casa. É um privilégio para meu marido e para mim ela fazer parte da família.; (Raquel Oliveira)

Maltesinha do barulho
Todos os dias, a Revista recebe e-mails carinhosos dos donos de animais de estimação. Eles narram histórias e travessuras, fazem homenagens emocionantes e demonstram um carinho incondicional por seus pets. Hoje, a seção Ligeirinhas, na qual publicamos o depoimento dos leitores, ganha espaço mais generoso;A Nina é uma linda maltês, de 1 ano e 3 meses, que eu dei de presente para minha esposa, Rosalina, em seu aniversário! Ela definitivamente complementa nossa família e nos trás muitas alegrias. Chegou com 20 dias de nascida, ganhou o apelido de ;foguetinha;, pois quando corre, brincando nos 800m; de grama de nosso quintal, suas orelhas voam para trás e ela mais se assemelha a um foguetinho cortando o vento, e ninguém segura! É uma cadelinha supereducada, só dorme em nosso quarto, é supercarinhosa com todos, gosta de ficar nos beijando o tempo todo, adora colinho... Sempre que chegamos do trabalho é uma festa, depois corre para seu armário preferido e pede seu palitinho de frango ou de carne, e, quando ganha, corre para a sala para saboreá-lo... Enfim, a Nina faz a felicidade da casa e de todos que nos visitam.; (Joni Pereira)

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