Revista

Assim... bem CCBB

postado em 24/06/2011 21:43
Por Zuleika de Souza (texto e fotos)

1) Komboio intervenção meio Flintstones do grupo Corpos Informáticos

Prédios monumentais de Niemeyer com grandes jardins há vários em Brasília. No caso deste, um dos ocupantes mudou a história do monumento. É o Edifício Tancredo Neves. Foi construído para ser o Centro de Treinamento do Banco do Brasil e ainda é! Teve Lula despachando e tomando decisões importantes para o país durante quase um ano e meio em uma ponta do prédio, enquanto o então presidente esperava a reforma do Palácio do Planalto. Mas é o espaço que ocupa apenas a outra ponta do edifício que mexe com a cidade. Virou referência cultural e afetiva com suas salas de exposição, teatro, cinema e espetáculos ao ar livre e que fazem parecer que é dono do pedaço, e às vezes é. Este mês, por exemplo, com a exposição Aberto Brasília, que está espalhada pela cidade e pelo prédio Tancredo Neves. Crianças comportadas estão sempre presentes nos programas educativos. E nos fins de semana correm soltas e brincam em todos os espaços. Os convites para vernissages e estreias de peças teatrais são disputados e invejados, causam sempre um frisson, a cidade fica ansiosa para ver trabalhos inéditos de grandes artistas nacionais, internacionais e locais, que são também referência nacional em trabalhos que dialogam com a capital. A frequência é uma boa mistura - bancários (donos da casa), artistas, penetras, diplomatas, poucos políticos, executivos e estudantes, que ajudam a formar uma nova tribo de gente colorida e irreverente, "um povo CCBB", como a cidade já apelidou!

2) Solo, instalação para ser pisada que reflete os movimentos. 
3) O quase imperceptível Cildo Meireles. 
4) O mestre de cerimonias Beré perturba o curador Wagner Barja
5) O Pedal Noturno invadiu o CCBB com seus camelos (bikes) e uniformes coloridos. 
6) Renato Acha.
7) Detalhe dos ciclistas
8) Mais ciclistas paramentados.
9) Nimbo Oxalá, de Ronaldo Duarte.
10) Despojados amendoins.
11) O querido casal de arte-educadores Glênio e Ailema Bianchetti

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