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A rua merece. A arte também

Quer algo mais legal do que esbarrar em arte no meio da rua? Zuleika de Souza encontrou um feira, cheia de coisa bonita e gente criativa

postado em 30/09/2011 12:04

Quer algo mais legal do que esbarrar em arte no meio da rua? Zuleika de Souza encontrou um feira, cheia de coisa bonita e gente criativa

Aproximar amantes e colecionadores de arte a jovens artistas plásticos da cidade foi o objetivo da primeira Feira 102. Bancas com toalhas vermelhas, espalhadas nas calçadas da CLN 102, esquina do café e galeria Objeto Encontrado e do antiquário Pé Palito, com a superquadra ao fundo, formaram um cenário simpático com a cara de Brasília.

Quer algo mais legal do que esbarrar em arte no meio da rua? Zuleika de Souza encontrou um feira, cheia de coisa bonita e gente criativa

Os artistas exibiram nas bancas pinturas, fotografias, gravuras, desenhos, cerâmicas e quadrinhos. Gabriel Luan levou suas garrafas estampadas com rostos, trabalho que também podem ser visto em paredes da cidade. O fotógrafo Vitor Schietti recheou uma malinha prateada, com fotos da série Silêncio das 3, que revelam paisagens noturnas da capital. O estúdio Instinto Criativo de Renato Moll levou canecas e ímãs de geladeira com o Onipresente. O pessoal da revista Samba montou uma banca com caderninhos, revistas e canecas. Manu Engel pendurou coloridas aquarelas em um varal. Patrícia Frajmund, ceramista, mostrou pequenas esculturas. Clarice Gonçalves expôs pequenas telas num cabide ; algumas delas, depois de uma breve negociação, foram morar na casa da Graça Ramos e do Benjamin Sicsú.

Quer algo mais legal do que esbarrar em arte no meio da rua? Zuleika de Souza encontrou um feira, cheia de coisa bonita e gente criativa

O dia rolou como um encontro de amigos e de família. Muito papo, cafezinho e cervejinha. Benjamin, neto de Vanessa, dona do café, ganhou muitos colos e mamou no meio da feirinha. Na hora do almoço, houve a estreia das comidinhas da Donana: brandada de bacalhau com geleia de pimentão e risoto de quinoa com legumes e shitake. Os artistas levaram suas obras para a 102 e não queriam levar tudo de volta aos ateliês, então fizeram um preço bacana e aceitaram contrapropostas. Deu certo! O encontro deve entrar para o calendário da cidade.

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