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À moda brasiliense

Na segunda reportagem para celebrar a feição popular da capital, mostramos a miscelânea de sabores da culinária local

postado em 15/04/2012 08:00

Na segunda reportagem para celebrar a feição popular da capital, mostramos a miscelânea de sabores da culinária local
Em quase 51 anos de história, já é hora de questionar. Afinal, qual é a cara da mesa brasiliense? Que prato representaria a cultura gastronômica desse meio século de história? Cada um responde ao seu gosto. À moda de sua casa, de sua cozinha, de sua história. A capital de todos os brasileiros também é a capital de todos os sabores. Dentro das quatro linhas do quadradinho, encontramos muito da gastronomia popular do Brasil e do mundo.
Na segunda reportagem para celebrar a feição popular da capital, mostramos a miscelânea de sabores da culinária local
Nas bancas do Mercado do Núcleo Bandeirante, emana um cheiro de Nordeste. Buchada de bode com um pezinho de brinde, preparada no restaurante do Campos e que encanta o paladar de gente refinada do Lago Sul. O que dizer do aroma da manteiga de garrafa na carne de sol? Boteco de responsa em Taguatinga, segundo o nosso editor de cultura Zé Vieira, é o do Roberto, na rua da Americana. Tem um torresmão megacrocante e um bufê de tira-gostos. Gourmets, donas de casa e boêmios se encontram na Feira do Guará, onde acham o melhor peixe, a cervejinha gelada, litros de Guaraná Jesus, dezenas de farinhas, 16 tipos de feijões, temperos com receitas secretas, massa para fazer a tapioca, pastel com caldo de cana, pratos de varias regiões, churrasquinhos. Tem de tudo e dá de tudo. De donas de casa fazendo a feira da semana a dondocas atrás dos melhores legumes. A barraca Segredo do Campo, por exemplo, é referência. Lá, dona Marli prepara seus temperos e os vende para cada propósito: de feijão a churrasco. Uma mistura de ervas e iguarias que só ela sabe fazer. Por serem únicas e vendidas exclusivamente lá carregam um gosto brasiliense.
Na segunda reportagem para celebrar a feição popular da capital, mostramos a miscelânea de sabores da culinária local
O poeta cuiabano-candango Nicolas Behr nos leva para o lado norte: no Pólo Verde, a rabada do Cosme virou reduto de uma confraria, sempre aos sábados. Quando tem visita de fora, Nicolas atravessa o DF para mostrar a feira de Ceilândia e comer na barraca da Galega, que serve cabeça de bode, baião de dois e outros pratos da culinária potiguar. O goiano Eduardo Balduíno, vulgo Baduzinho, com saudades do Planalto Central, manda dizer diz que o sarapatel imbatível é o do Sílvio, na 114 Norte. Na tradição dos biscoitos goianos, sobra talento, por exemplo, a Cássia, de Planaltina. No Edifício Márcia, do Setor Comercial Sul, o PF do Ivan faz sucesso há mais de 30 anos. E não é só. Mas nenhum tanto de linha seria suficiente para dizer. Mostremos, então!

Leia a íntegra desta reportagem na edição n;361 da Revista do Correio

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