Jornal Correio Braziliense

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O shangri-lá dos candangos

Brasília está ligada historicamente a Pirenópolis desde que a Missão Cruls usou a cidade como base para fazer o relatório para a demarcação do Distrito Federal, no fim do século 19. Ainda no começo dos anos 1960, pioneiros de capital começaram a frequentar Piri. A escritora Sylvia Orthof, por exemplo, gostava de levar os amigos para passear na cidade. Com a Kombi do arquiteto Zanine Caldas, enfrentavam várias horas de viagem pelas estradinhas de terra, uma verdadeira aventura.






Na década de 1970, foi a vez dos hippies que fundaram comunidades na região. Muitos brasilienses, a partir dos anos 1980, compraram casas antigas e restauraram, fazendo da cidade o seu segundo lar. Com o fim das chuvas, começa a alta temporada da cidade. As atrações são muitas: cachoeiras, festas, restaurantes (como o novo Montserrat e o tradicional As Flor), os lanches da Dona Sebastiana, o artesanato, as simpáticas pousadas, o casario histórico e as lindas igrejas. Esse fim de semana tem a Cavalhadinha Mirim, no centro da cidade ; muito bonitinho as crianças com seus cavalinhos de paus. A antiga cidade de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte está cada vez mais perto dos brasilienses.