postado em 26/08/2012 08:00
Por Juliana Contaifer
Eles já fazem parte das nossas famílias ; dormem no sofá, controlam a rotina dos donos, pedem comida e água, recebem mimos, brinquedos e roupinhas. Mesmo assim, os proprietários sabem pouco sobre o que se passa na cabeça dos animais domésticos. Será que se sentem como os humanos? Ou são, de fato, só levados pelo instinto? Para sanar algumas dúvidas sobre o tema, os especialistas em comportamento animal Lucas Von Glehn Duty, do site Meu Amigo Lucas, e o sírio radicado no Brasil Robert Bajbouj responderam a algumas perguntas para ajudar os donos a conviver melhor com os pets.
Existem raças mais inteligentes do que outras? Quais são elas?
Em geral, sim. Existem perfis diferentes de raças. O border collie, por exemplo, é uma das raças mais espertas, assim como o pastor-alemão e o boxer. Eles entendem melhor o que o proprietário espera deles. Mas a inteligência do cão depende muito do perfil do dono e do que ele deseja para o seu animal. Assim como o sentimento do cachorro de achar que é o dono do lugar. Normalmente, o papel de quem manda é estabelecido pelos proprietários, ao longo dos anos. Existem também donos mais submissos e donos mais dominantes, e isso influirá diretamente no tipo de pet que a pessoa terá. Mesmo assim, qualquer cão pode ser treinado, de qualquer raça e de qualquer idade.
Por que alguns cães obedecem mais do que outros?
Porque adquiriram experiências suficientes para que algumas decisões fossem tomadas. Na América Latina, por exemplo, infelizmente o tipo de educação que promovemos é a que consegue o respeito pelo medo. Os cães são agredidos impositivamente pelas nossas frustrações e pela brutalidade de tapas e movimentos similares. Agredir moralmente também é errado. Alguns cães absorvem mais algumas informações do que outros e isso está ligado ao perfil de cada raça, às experiências vividas, aos traumas etc.
Leia a reportagem completa na edição n;380 da Revista do Correio.