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Batalha de magrelas

A bike polo chega à capital como uma opção de esporte urbano e vigoroso. E também agrada aos admiradores do (cada vez mais raro) bete

postado em 18/08/2013 08:00
A bike polo chega à capital como uma opção de esporte urbano e vigoroso. E também agrada aos admiradores do (cada vez mais raro) beteAntigamente, a juventude brasiliense descia até o pilotis e corria para as ruas com tacos na mão e uma bolinha para jogar bete. A brincadeira era a recreação favorita de meninos e meninas de todas as idades, principalmente, depois das aulas. Hoje, os ciclistas da capital investem em uma atividade similar, mas sobre duas rodas: o bike polo. A modalidade veio do Reino Unido e remonta ao século 19, mas tem uma forte pegada urbana e contemporânea.

O servidor público Yuri Freitas é dessa geração quarentona de Brasília que jogou bete e sente falta de uma atividade física e lúdica para praticar perto de casa. "A primeira vez que eu vi, em agosto do ano passado, fiquei empolgado para entrar no jogo. Não demorou para que outros amigos ciclistas se juntassem e improvisássemos os mallets ; taco próprio para o jogo ; com tubos de alumínio e base de PVC. Compramos a bolinha pela internet, uma específica para o esporte por causa do peso e do tamanho, e fazíamos, no começo, o gol com cones", recorda.

O mínimo de jogadores da quadra ; que precisa ser fechada para que a bola não escape pela tangente ; é de dois para cada time. Claro que, se você estiver com um amigo, vale a brincadeira. E não precisa se preocupar com uma vestimenta específica. "Basta um capacete e uma bicicleta, a que você tiver, apesar de muita gente usar a bike fixa ; tradicionalmente usada em velódromos, esse tipo não tem freio e exige habilidade. Depois, é só entrar, colocar o tênis e suar a camisa", avisa o ciclista Phillip Lima, que já conhecia o esporte nos Estados Unidos.

Foi por lá mesmo, na terra do Tio Sam, que a prática ganhou um sobrenome: hardcourt bike polo, traduzido como bike polo para quadras. A onda começou em Seattle, nos anos 1990, quando os jogadores trocaram a grama pelo cimento. Dizem que, no Brasil, a porta de entrada foi São Paulo, há pouco mais de um ano, por iniciativa do chileno Pablo Gallardo, que teve contato com o esporte em Londres. As partidas são rápidas e intensas. Na quadra, três integrantes de cada time se esforçam para tirar a bola do adversário e impulsioná-la com o mallet para fazer o gol.

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