Escondidos entre casas e árvores das 700, existem uns bloquinhos supercharmosos, com dois andares e bons apartamentos de dois e três quartos. Na Asa Sul, só tem na 714. Já na Asa Norte, há vários a partir da 708. Os da 714 parecem miniaturas dos da 308 e 114 Sul, construídos pelo Banco do Brasil em 1960. No Bloco M, morou por muitos anos Athos Bulcão ; na década de 1980, mudou-se para a 315 Sul, mas não deixou de frequentar o apartamento, transformado em ateliê.
Pena que, hoje, alguns estão bem descaracterizados, com os cobogós tampados e outros que estão mexendo na fachada e tirando as placas de ferro. Heloísa Rocha e Mag Campos, moradoras da quadra, fazem questão de deixar tudo o mais original possível e, principalmente, manter os Lambris de Peroba do Campo, dentro e fora dos apartamentos. Na Asa Norte, são um pouco diferentes, mas seguem a mesma linha modernista. Na 713 Norte, há um branco e amarelo que chama a atenção, bem cuidado, tem lindos azulejos. Nessa onda retrô que vive a arquitetura, a cidade poderia abolir as reformas desastrosas, que estragam joias ; e voltar a ter cara de anos 1960.