Ninguém precisa mais marcar passagens para Paris se quiser abastecer o guarda-roupa com um vestido novo da grife francesa Balmain, atualmente entre as etiquetas mais caras do mundo e que mais despertam desejos de consumo. Quem quiser desfilar com um desses no casamento do ano ; ou, por que não, em um jantar menos pomposo ; terá de estar disposto a ver sumir da conta bancária o módico montante de US$ 14. 605 (cerca de R$ 35.050). Modelo curto, em jacquard. Aqui em Brasília, uma butique multimarcas importa para suas melhores clientes peças da grife, que, muitas vezes, dão de brinde à compradora o trunfo de, em um casamento, vestir um modelo possivelmente mais caro do que o que a noiva porta no altar.
A loja que abriga peças assim em seu estoque não é de muito movimento. Embora mantenha as portas escancaradas ; com um segurança fazendo sua guarda ;, o ambiente é para poucas. Afinal, o mercado da qual faz parte, dizem, sobrevive muito menos de volume do que de margem de lucro. São poucas, mas boas vendas. Além da grife francesa, a butique tem hoje no seu portfólio nomes como o da grega Mary Katrantzou, vendido com exclusividade no Brasil, Phillip Lim, e de marcas nacionais, como os vestidos de seda de Adriana Barra, Cris Barros e da mineira Patrícia Bonaldi, com seus modelos rendados que chegam a custar R$ 10 mil. Muitas peças nem vão para as araras. Depois que todo mundo viu, perde o encanto. As roupas mais cobiçadas, quase sempre únicas no estoque, ficam guardadas e são mostradas apenas a clientes especiais. Algumas nem sequer pisam na loja: cerca de metade das vendas é feita em domicílio.
Clientes "especiais", como essas, não costumam fazer cerimônia para viajar a Paris e buscar na fonte seu Balmain ou dar um pulo em Londres, onde vive Mary Katrantzou, para escolher um modelo a dedo e pagar um pouco menos por ele, talvez algo em torno de 4 mil libras. Mesmo assim, garante a empresária Ana Paula Gonçalves, dona da maison, elas preferem pagar mais caro e contar com um serviço exclusivo. "A minha cliente viaja muito. Mas, de férias, com a família. Ela não fica entrando em loja quando está a passeio. A roupa, ela prefere comprar aqui", diz. Inclusive para abastecer a bagagem. O serviço de preencher as malas das clientes com as novidades da coleção recém-chegada especialmente para o seu destino de férias é, segundo a empresária, "bem comum".
Uma parcela dessa clientela disposta a desembolsar até R$ 200 mil por compra é parte do que a consultoria britânica WealthInsight chamou em um estudo de ultra high net worth individuals, ou simplesmente "ultramilionários", pessoas com investimentos e propriedades que, líquidos, somam mais de US$ 30 milhões, algo que, na nossa moeda, chegaria a cerca de R$ 72 milhões. O levantamento, relativo ao período entre 2007 e 2011, analisa basicamente quanto de riqueza a população brasileira "da gargalhada" ; como é conhecida a classe AAA, por causa do som que tem a sigla ; tem e de onde ela vem. Entram nessa conta participações financeiras, imóveis, excluindo a residência principal, caixa, renda e ações.
Segundo o estudo, o Brasil tem 4.123 pessoas que se encaixam no espectro de ultramilionários e, embora eles "só" precisem de US$ 30 milhões para fazer parte dessa lista, cada um tem, em média, US$ 122 milhões. Ou seja, juntas, essas pessoas acumulam US$ 505 bilhões (R$ 1,2 trilhão) para fazer rodar no mercado. Não raramente, em carros que equivalem, em valor, a apartamentos, imóveis de altíssimo padrão, vestidos, bolsas, relógios, jantares, adegas recheadas com garrafas que chegam a valer até R$ 100 mil. A Brasília, cabem 321 pessoas desse montante. Isso equivale a 0,012% da população da capital. Mas existem fortes indícios, baseados em conversas com quem faz parte ou convive com a classe AAA brasiliense, de que o número da empresa britânica esteja subestimado aqui.
A riqueza da capital guarda peculiaridades. Por exemplo: está concentrada em áreas divergentes do resto do país. Enquanto os ricos brasileiros multiplicam seus milhões principalmente nas áreas de indústria (12,4%) e matéria-prima (R$ 10,9%), em Brasília boa parte desse dinheiro sai da construção civil. De acordo com os dados colhidos pela WealthInsight, em 2011, 10% dos ultramilionários candangos faziam parte do setor. Indústria, transporte e logística, serviços financeiros e mercado imobiliário empataram um segundo lugar, com 5% cada, seguidos de matéria-prima (2%), "diversos" (1,2%) e bens de grande consumo, ou na sigla em inglês, FMCG (0,3%).
Além do que os números do estudo sugerem, o comportamento da nata do luxo em Brasília pode, dependendo do ponto de vista, se aproximar e se distanciar do resto do Brasil ; quiçá do mundo. De longe, é quase sempre visto com preconceito, em parte pela estreita ligação com o poder. Não raro, os ricaços têm seus nomes envolvidos em escândalos políticos de grandes proporções. À parte disso, como qualquer multimilionário brasileiro que nunca passou por guerras, grandes catástrofes ou privações, a maioria dos ricos locais consome muito, sem medo ou culpa. Há quem seja mais discreto e comedido; há quem seja extravagante e exibicionista. E, nesse caso, colocar Brasília como uma ilha de excessos é apenas mais uma pecha injusta para a capital.
Mas, para uma sociedade relativamente recente, de pouco mais de meio século, o sobrenome e a tradição ainda não são suficientes para se sobressair, como pode acontecer em São Paulo, por exemplo. Outra particularidade: numa cidade em que um casal de altos funcionários públicos pode ter renda de R$ 50 mil mensais, por exemplo, os restaurantes mais caros da cidade, as viagens internacionais e os carros de luxo estão longe de ser exclusividade dos multimilionários.
Há, portanto, outras formas de se diferenciar. Isso ocorre por meio daquilo que compram e que mostram, embora alguns prefiram esconder. É o dinheiro propriamente dito. É comum jovens abrirem uma garrafa de champanhe ou vinho caríssimos e postar o rótulo no Instagram. Também não é raro encontrar mulheres que frequentam todas as semanas, como se fosse um salão de beleza, uma joalheria e façam compras de R$ 50 mil ou R$ 60 mil de uma só vez. "Andar com um brinco da coleção passada é sinônimo de marido falido", entrega uma fonte.
O que mais atrai os olhares, no entanto, são as incríveis festas, que já são parte da crônica social brasiliense. Fala-se em valores entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões, obviamente não confirmados. Uma passagem é bastante ilustrativa dessa realidade. Em um desses eventos de tirar o fôlego, no início dos anos 2000, a então embaixatriz da Grécia, Antonia Doukas, soltou: "Essa festa nem armador grego conseguiria fazer". Nada mudou desde então. Numa das mais recentes, por exemplo, o esplendor começou de véspera ; o grupo das convidadas mais chegadas de uma mocinha de 15 anos recebeu em casa, um dia antes, uma joia Tiffany & Co para usar na festa.
Aqui se enriquece, aqui se gasta
É fato que Brasília tem um público capaz de comprar e esbanjar luxo. Tanto que lojas como Louis Vuitton, a joalheria Tiffany & Co., Gucci, Ermenegildo Zegna e Christian Louboutin seguem de portas bem abertas ; e sorrisos também, segundo dados não oficiais sobre suas vendas. Enquanto elas fazem aniversário, outras inauguram suas filiais. Restaurantes como Gero e o recém-chegado Rubayat fincaram pé por aqui. A Porsche abriu, há poucos meses, as portas de uma concessionária própria, provavelmente para suprir a demanda de um público que, na falta de uma revendedora oficial, trazia seus possantes de fora, via importadoras ; mesmo assim, só no mês passado, uma delas recebeu quatro encomendas de modelos da montadora austríaca.
Ou seja, não é arriscado dizer que boa parte do dinheiro dos milionários é gasta nos limites do quadradinho. Ir a São Paulo buscar as melhores roupas, ir a Nova York jantar no melhor restaurante ou ir à Europa atrás dos melhores móveis para a decoração de casa não é algo que se exclui da rotina, mas fica cada vez mais distante da realidade dos milionários brasilienses. "Este é o nicho de clientela que, sendo capaz de acessar qualquer coisa a qualquer hora e em qualquer lugar, entrega também bons resultados para alguns setores localmente", analisa Carlos Ferreirinha, consultor em negócios de luxo. "É importante ter em mente que o consumo de luxo é emocional, e não racional. Sendo assim, este cliente toma muitas decisões por impulso e não planeja seu consumo. Por isso, gera oportunidades locais", continua o expert.
O empresário Cássio Veiga, dono de duas lojas de decoração no Lago Sul, acrescenta: "Quando você presta um serviço de qualidade há alguns anos, vira referência no que faz. E aí passa a atrair uma clientela diferenciada, que vem por indicação, por confiança", observa o lojista. Contando por alto, ele diz que deve ter na sua carteira de clientes pelo menos uns 20% ou 30% dos multimilionários da capital. Uma das lojas reúne um acervo eclético. Vasos de R$ 200 disputam espaço com lustres, móveis de varanda de design, tapetes, luminárias vintage.
Outra coisa, na visão do empresário, faz com que os ricos brasilienses comprem em Brasília: refinamento. Com a fortuna estabelecida e o deslumbramento menos latente, ele afirma, "quem tem dinheiro começa a querer coisas menos imediatistas e mais sofisticadas". Diminuem, assim, as idas e vindas a Miami para abastecer o guarda-roupa, e aumenta a procura por material de boa qualidade e por serviços executados por gente de confiança.
Foi assim, por exemplo, no casamento da filha de José Celso Gontijo, um dos maiores empreiteiros da cidade, há alguns anos. A noiva, Tamara, queria móveis para a casa nova que, usualmente, levariam 40 dias para ser entregues de acordo com o prazo do fabricante. Cássio os trouxe na metade do tempo. "É isso o que faz a diferença. Lá em São Paulo, talvez ela não fosse ninguém. Mas aqui, para mim, ela é, e recebe tratamento especial", diz.
A festa de casamento em questão foi alvo de grande repercussão. Enquanto blogueiras postavam em suas páginas os "looks" grifados, a imprensa denunciava o gasto ; não confirmado ; de cerca de R$ 10 milhões, apenas um ano depois de o pai da noiva ter o nome citado no escândalo do mensalão. Para 1,7 mil convidados, a festa tinha uma cantora lírica trazida de Portugal, além de orquestra com 67 músicos. A estrutura, de 2 mil m;, abrigava uma decoração inspirada no Palácio de Versalhes. O arranjo de cabeça usado pela noiva, uma tiara de brilhantes, teria sido garimpada em um antiquário na França. Neste ano, o empresário viu subir ao altar a filha do meio, Isabela, em uma festa um pouco mais tímida. Apenas 350 convidados assistiram à cerimônia, seguida do show da cantora Preta Gil. Na rede social Instagram, em que ela postou uma foto da cerimônia ao lado do marido, um comentário lamentava a simplicidade da celebração do casório. "Linda, mas achávamos que seria um casamento igual ao da sua irmã, com luxo e pompa. Enfim, esperava mais por você também ser filha. Mas fico feliz com sua simplicidade." Logo abaixo, uma resposta à insatisfação explicitada: "Não sobrou nada do mensalão". Ao que parece, um ultramilionário na capital não escapa da veia crítica da cidade.
Este ano, outra comemoração ganhou os holofotes: os 16 anos de Luiza, filha do ex-senador e empresário Luiz Estevão, cassado e processado no caso dos desvios das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. "Todo pai, dentro de suas possibilidades, quer dar uma festa de 15 anos para a filha. No caso dela, havia motivos especiais. Quando começou a confusão do TRT, ela tinha 3 anos. A vida inteira conviveu com esse problema. Todo o meu bem-estar e o da minha esposa, Cleucy, deve-se à presença dela ao nosso lado durante esse período", justifica Estevão.
Por "dentro das possibilidades", entenda-se uma respeitável fortuna. "Me acusaram de ter desviado 169 milhões do TRT. Não seria possível que a partir desse desvio construísse o patrimônio de R$ 25 bilhões, que me atribuem. Noventa e cinco por cento do meu patrimônio, eu tinha antes desse escândalo. Ainda tenho confiança de que vão reconhecer." Independentemente do valor da conta bancária, de lá saiu o suficiente para fartar e embasbacar 2.393 convidados no quintal da família, que tinham seus ingressos numerados e destruídos na catraca para evitar penetras. A atração principal da festa foi o DJ sueco Avicii, atualmente o terceiro no ranking da revista britânica DJ Mag. Foi a primeira vez que tocou numa festa particular e cobrou um cachê de US$ 300 mil (cerca de R$ 720 mil na conversão de hoje). Uma empresa paulista foi contratada para dar condições à apresentação do músico no jardim da mansão, possivelmente a mesma que montou a estrutura de palco para Beyoncé no Mané Garrincha.
Se isso é ou não ostentação, depende do ponto de vista. "Tem muita gente que pensa: ;Nossa, que absurdo gastar tanto em uma noite;. Mas é uma questão de perspectiva. Já vi casais de classe média darem R$ 100 mil numa festa de casamento com muito sacrifício. Isso, para eles, era um absurdo. Mas R$ 2 milhões para quem tem muito mais do que isso não é sacrifício ou esbanjamento", compara Cássio Veiga, acostumado a decorar festas e a organizar petit comités para as esposas dos empreiteiros, muitos destinados a business.
Excesso ou não, em Brasília, as festas são destinadas também a exibir o poder e a fazer contatos políticos. Mas há outras demonstrações efusivas do potencial de gastança da cidade. Na Q5, por exemplo, casa noturna do empresário Márcio Salomão, que tem no cardápio rótulos de R$ 12 mil, uma sirene toca quando a garrafa ; ainda que não seja a mais cara ; chega à mesa do feliz comprador. Velas de faísca e garçonetes bem-vestidas e penteadas completam a acolhida. Em uma noite de sábado em que mulheres entravam de graça, até as 3h a sirene soou oito vezes.
O Lago Paranoá é outro cenário que mostra bem como tem sido pródigo o número de milionários na capital, que tem hoje o terceiro mercado náutico do Brasil. "Nos últimos anos, temos observado que tem crescido o tamanho dos barcos", revela Ari Cunha, diretor técnico da Nauss. Se antes os maiores barcos chegavam a 23 pés, hoje há muitos de 30 pés e outros também de 35 pés e até de 38 pés, que são mais luxuosos, com cozinha equipada, ar-condicionado, home theather e outros atrativos. Os preços variam, mas há muitos de R$ 400 mil e um ou outro que chega na casa de R$ 1,2 milhão. Mas há quem fale em valores bem mais elevados, talvez cinco vezes mais do que isso.
Os donos dos mais luxuosos são normalmente empresários, que chegam a passar todo o fim de semana navegando. Há os que gostam de se socializar e vão para a Barragem do Paranoá; há os que preferem se isolar. "São pessoas muito sofisticadas, que não estão preocupadas com a aparência, querem qualidade de vida e conviver com a família. O lago proporciona isso", constata Ari.
Como não ser "só mais um rico"
É difícil pontuar em Brasília locais onde apenas possuidores de contas bancárias multimilionárias passam porta adentro. A análise geral é que, visto que a renda per capita da cidade é alta, todo mundo ; de funcionários públicos a empreiteiros bilionários ; dividem, com frequência, os mesmos restaurantes, shoppings, lojas, clubes. O que muda é quantas vezes por mês a pessoa pode voltar ao lugar e o valor da conta ao fim da noite.
Se um Gontijo, um Adriano, um Queiroz, um Piquet, um Constantino, um Rodopoulos, um Kubitschek, um Sarkis, um Taurisano ; e por aí vai ; têm condições de marcar presença duas ou três vezes por semana nos melhores restaurantes da cidade e de abrir vinhos da casa dos milhares de reais, talvez um funcionário público recém-concursado leve a namorada para celebrar uma data especial uma vez por ano.
Não quer dizer, no entanto, que a parcela que é já íntima dos mâitres não tenha suas maneiras de se destacar da classe média-alta. Não é qualquer fortuna que compra, por exemplo, um relógio de R$ 90 mil ; embora existam Rolex anunciados por US$ 500 mil. Se, por alguma razão, o Rolex parar de funcionar, talvez os serviços disponíveis em Brasília desapontem. "Tem coisas que Brasília não tem. Outro dia, vi um cara consertando o relógio dele em uma joalheria comum. Só a pulseira valia uns R$ 60 mil", observa o empresário Phelipe Ranzolin, dono de uma corretora de imóveis de luxo.
Também não é qualquer funcionária pública que pode tirar de seu closet uma bolsa da casa francesa Herm;s. Um modelo da Birkin, em couro tradicional, sai a cerca de R$ 35 mil. Em crocodilo, R$ 190 mil. Para ambos, existem listas de espera em todo o mundo. Aqui, há quem cite de cor o nome do gerente da Herm;s nova-iorquina.
As multimilionárias daqui são loucas por joias. Lojas costumam receber visitas semanais de clientes, que compram por temporada. A cada lançamento da designer Carla Amorim, correm para garantir seu quilate. Um conjunto da Black Label, coleção de alto luxo, por exemplo, não terá mais de quatro repetições.
No quesito joias, outra que se destaca pela seleção e pela venda a clientes tradicionais é Simone Novaes, que atende a nata brasiliense em escritório fechado há mais de 30 anos. Ela é responsável por uma invenção sui generis. Quando as suas clientes fazem aniversário, ela abre uma lista e convida as amigas delas a pagarem R$ 150 ou R$ 200, quando é 15 anos. Com o dinheiro arrecadado, Simone escolhe uma joia, e a aniversariante usa no dia da festa. No momento, há quatro listas abertas. Quem quiser saber o que está "bombando", anote: esmeralda, rubi e turmalina paraíba.
Outra paixão feminina é a malhação. Nove entre 10 malham na Bodytech, no Lago Sul. Lá, uma forma de se diferenciar é participar do "small group", uma espécie de clube fechado, com personal trainer ; leia-se Almyr ;, a nomes de peso na capital. Além da ginástica, as dietas detox e as idas a uma astróloga estrelada que indica em que lugar do mundo elas devem estar no dia do aniversário também ocupam os dias de algumas esposas e filhas dos milionários.
Para poucos também são as adegas e as coleções de obras de arte. Um Chateau Petrus, por exemplo, está à venda na internet por até R$ 100 mil a garrafa ; parcelado em seis vezes sem juros. Safras mais novas podem ser encontradas por até R$ 12 mil. Para acondicionar preciosidades assim, há adegas espetaculares. Uma delas em Brasília é inspirada no restaurante Le Cirque, de Nova York. Donos de garrafas de vinho negociadas pelo mesmo preço de carros de luxo também apreciam obras de arte. Aqui em Brasília existem pelo menos três coleções grandes: a de Luiz Estevão e as dos empreiteiros Fernando Queiroz, da Via Engenharia, e José Celso Gontijo, dono da JC Gontijo.
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