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Maio é o mês da conscientização do acidente vascular cerebral

Uma em cada seis pessoas no mundo terá um AVC em sua vida e a cada seis segundos morre uma pessoa com a doença

postado em 19/05/2014 10:11

Uma em cada seis pessoas no mundo terá um AVC em sua vida e a cada seis segundos morre uma pessoa com a doença

Por Ricardo Teixeira


O Acidente Vascular Cerebral, também conhecido por AVC ou derrame, é o problema de saúde que mais causa mortes no Brasil e também no Distrito Federal. Quando uma pessoa está tendo um AVC, um vaso sangüíneo do cérebro esta sendo obstruído ou rompido naquele momento, e uma parte do cérebro está por ser destruída.

O AVC é mais comum entre as pessoas que têm hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, doenças do coração e naqueles sedentários, que fumam e usam muito álcool. Calcula-se que o indivíduo que identifica e trata um desses fatores de risco reduz seu risco de AVC pela metade. Mais importante ainda é o fato que esse mesmo indivíduo que adota hábitos de vida saudáveis é capaz de influenciar as pessoas ao seu redor a assumirem também esses bons hábitos. Saúde é mesmo contagiante!

O AVC é uma catástrofe que tem tratamento e também pode ser prevenida.

Quando uma pessoa tem uma forte dor no peito e suspeita que possa estar tendo um infarto do coração, ela não pensa duas vezes e corre para o hospital mais próximo. Essa atitude salva muitas vidas, pois quanto mais precocemente o tratamento para o infarto for iniciado, maior a chance de sucesso.

No caso do AVC, a rapidez no tratamento também salva vidas e reduz a chance de seqüelas. Infelizmente os sintomas de AVC são mais variados do que o do infarto do coração e bem menos conhecidos pelo público leigo, e isto dificulta a rápida procura por assistência médica.

Como identificar um AVC?
Suspeitar toda vez que ocorrer algum destes sintomas de forma REPENTINA:
- Fraqueza de um lado do corpo
- Dormência de um lado do corpo
- Dificuldade visual
- Dificuldade para falar
- Dor de cabeça muito forte nunca antes sentida
- Incapacidade de se manter em pé

* Dr Ricardo é doutor em neurologia pela Unicamp e diretor clínico do Instituto do Cérebro de Brasília.

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