Revista

Afetos expressos

postado em 08/06/2014 08:00

Eles estão nas paredes do abandonado Centro Cultural Renato Russo, na forma de coração e versos na tinta descascada. Um Plic apaixonado pinça um vermelho coração latente. O Coletivo Transverso decreta: "Por amor o preço é outro". Na mesma esquecida W3 Sul, alguém espalhou pequenos corações solitários em grades e portas e escolheu um hidrante para estampar outros tantos corações Banskyanos. Na Asa Norte, o café mais feminista da cidade, o Balaio, tem grafites e estêncils de amores militantes. Em um, lê-se: "Amor não se mata engorda". Arte de rua é efêmera como alguns amores.


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