postado em 15/08/2016 17:40
Por Ricardo Teixeira*
Um estudo recém-publicado pelo periódico Current Biology mostrou que os homens são mais amigáveis após o término de um conflito do que as mulheres. Isso parece soar meio desafinado, pois é fato que os homens são mais agressivos e competitivos. Que história é essa de amigáveis?
Pesquisadores da Universidade de Harvard analisaram centenas de vídeos de ;guerras do dia a dia moderno; de 44 diferentes países. Estamos falando de competições esportivas. Eles demonstraram que ao final de uma partida os homens têm uma maior proximidade com o ;inimigo; do que as mulheres. Isso foi identificado como abraços, apertos de mãos e tapinhas nas costas.
A explicação evolutiva para esse comportamento é que os homens, após terminado o conflito, têm a tendência em se aproximar do ;inimigo; para garantir alianças para uma futura guerra. Eles garantem a perpetuação da espécie não só vencendo disputas para conseguir gerar mais filhos, mas também por preservarem a comunidade como um todo em conflitos entre grupos. Isso seria algo que os homens herdam dos seus ancestrais.
Estudos com chimpanzés evidenciam essa mesma tendência: os machos depois de um quebra-pau dão mais abracinhos que as fêmeas. Quanto às fêmeas, sabemos muito bem que no universo família elas são mais cooperativas. Porém, as mulheres sentem-se mais abaladas após um conflito de trabalho com outra mulher quando comparamos com a mesma situação em que os personagens são dois homens.
Pesquisadores da Universidade de Harvard analisaram centenas de vídeos de ;guerras do dia a dia moderno; de 44 diferentes países. Estamos falando de competições esportivas. Eles demonstraram que ao final de uma partida os homens têm uma maior proximidade com o ;inimigo; do que as mulheres. Isso foi identificado como abraços, apertos de mãos e tapinhas nas costas.
A explicação evolutiva para esse comportamento é que os homens, após terminado o conflito, têm a tendência em se aproximar do ;inimigo; para garantir alianças para uma futura guerra. Eles garantem a perpetuação da espécie não só vencendo disputas para conseguir gerar mais filhos, mas também por preservarem a comunidade como um todo em conflitos entre grupos. Isso seria algo que os homens herdam dos seus ancestrais.
Estudos com chimpanzés evidenciam essa mesma tendência: os machos depois de um quebra-pau dão mais abracinhos que as fêmeas. Quanto às fêmeas, sabemos muito bem que no universo família elas são mais cooperativas. Porém, as mulheres sentem-se mais abaladas após um conflito de trabalho com outra mulher quando comparamos com a mesma situação em que os personagens são dois homens.
*Dr. Ricardo Teixeira é neurologista do Instituto do Cérebro de Brasília e professor de pós-graduação em divulgação científica e cultural na Unicamp.