Sibele Negromonte
postado em 02/08/2017 15:37
;K;sz;n;m!” O senhor agradece à Gabriela Korossy, em húngaro, logo depois de se deliciar com uma fatia de Dobos torte, tradicional torta da nação onde nasceram os pais. A iguaria tinha sido preparada pelas habilidosas mãos da confeiteira, filha de húngaros, como ele. Diante da gratidão do cliente, Gabriela responde no mesmo idioma. O homem se desculpa e diz que não consegue mais falar a língua dos pais. Mas, para surpresa de ambos, continua a se comunicar em húngaro, que um dia lhe foi tão familiar.
Emocionado, ele conta que a torta o fez se recordar da mãe. ;O idioma foi voltando à mente dele;, diz uma também emocionada Gabriela. ;Trazer à tona esse tipo de memória afetiva me faz imensamente feliz.; E alegrias como essa têm sido uma constante na vida da doceira desde que ela e o marido, Laycer Tomaz, abriram o Duna, há pouco mais de três meses. A casa, um misto de café e confeitaria, é especializada na culinária da Hungria, esse pequeno país europeu tão rico cultural e gastronomicamente.
Mais que isso, o Duna ; nome do rio que corta Budapeste, o Danúbio, no idioma original ; é um resgate da própria história de Gabriela, que você, leitor, conhecerá nas próximas linhas.
E toda essa tradição é traduzida no Duna. Além da Dobos, tortas tradicionais, como a Blaha Lujza e a Esterházy, fazem parte do cardápio. ;O mais interessante da confeitaria húngara é que cada torta tem uma história real por trás;, empolga-se Laycer, também apaixonado pela cultura da companheira. A Dobos torte, por exemplo, conta o casal, estava exposta em uma das mais tradicionais feiras anuais de confeitaria de lá quando a princesa austro-húngara Sissi provou e a elegeu como a melhor do evento. A delícia tinha sido criada pelo confeiteiro de nome Dobos.
As sopas também têm feito sucesso, especialmente nos dias frios, entre os frequentadores da casa. ;Os húngaros são conhecidos como os maiores tomadores de sopa do mundo;, lembra Laycer. E aproveita para oferecer outra especialidade do Duna: os pães de queijo. Sim, por lá, também há essa delícia, só que, em vez de ser preparado com polvilho, é usado trigo. Ele vai muito bem com goulash p;rk;lt, um prato típico feito à base de carne desfiada. Porém, as tortas feitas à base de frutas, como a de maçã, da qual Gabriela compartilha a receita com os leitores ,são os xodós da confeiteira. ;Elas eram as preferidas da minha mãe;, justifica. ;Ela as preparava como ninguém.;
Diante de tantas opções típicas do país europeu, não é à toa que o lugar se tornou uma espécie de ponto de encontro de nascidos por lá, residentes ou de passagem por Brasília. ;Nunca pensei que tivessem tantos por aqui.;
;Um dia, Laycer disse que queria me mostrar uma loja. Quando cheguei a um estabelecimento fechado, não entendi nada. Daí, ele falou que tinha alugado o espaço para ser o nosso café;, conta Gabriela. Repórter fotográfico, o marido, hoje, fica em tempo integral dedicado ao Duna. A mulher ainda se divide com o trabalho na Câmara dos Deputados, apesar de comandar de perto a equipe de confeiteiras que mantém na casa. ;Nada vai para a vitrine sem antes ter passado pelo meu aval;, garante.
No Brasil, eles se casaram e tiveram três filhos. Mas nunca gostaram de falar sobre o passado ou sobre os parentes que tinham deixado no Velho Continente, especialmente a mãe. ;Ela era uma mulher muito alegre, mas, sempre que a gente perguntava sobre sua vida na Hungria, ela se retraía e chorava. Como via que aquilo deixava a minha mãe muito triste, fui parando de fazer perguntas.; O pai seguia o estilo da mulher e se mantinha reservado.
Katarina morreu e, dois anos depois, foi a vez de Mihaly cair doente. ;Ele já estava bastante debilitado quando eu, meio de brincadeira, perguntei: ;Eu não tenho irmãos por aí, né? Eu não vou descobrir agora que você tem outros filhos?; E ele respondeu: ;Eu, não!” Aquilo deixou Gabriela perturbada.
Muitos anos depois, sem nenhum dos dois para tirar as dúvidas que pairavam sobre Gabriela, Laycer incentivou a mulher a correr atrás de suas origens. Propôs que ela escrevesse um texto em húngaro e postasse, no Facebook, uma foto antiga que a mãe guardava. Na imagem, uma senhora aparecia ao lado de uma criança. Ele achava que, com a divulgação, encontrariam alguma pista de quem eram aquelas pessoas.
A postagem não surtiu o efeito esperado e, passado um ano, Laycer decidiu republicá-la. Dessa vez, o resultado foi completamente diferente. ;De repente, comecei a receber milhares de mensagens, em húngaro, de gente dizendo que queria ajudar a resgatar minha história;, recorda-se Gabriela. Tevês e jornais húngaros a procuraram para que ela contasse o pouco do que sabia sobre o passado e, assim, quem sabe, descobrir algo.
;Uma mulher nos procurou desesperada, achando que tinha sido roubada, pois ela tinha a mesma foto que postamos, exceto pelo fato de a senhora estar sozinha, sem a criança;, conta Laycer. E, assim, Gabriela soube que a mulher da foto era a sua avó materna e a criança; Bem, ela era sua irmã. Sim, antes de embarcar para o Brasil e começar uma nova vida, Katarina tinha tido duas filhas na Hungria. E a ;mulher desesperada; era prima da confeiteira.
Infelizmente, quando Gabriela começou a encaixar as peças do seu passado, as duas irmãs já tinham morri do, assim como os avós. Ela, porém, teve contato com o sobrinho e com os primos. Como os protagonistas estavam mortos, ela não conseguiu montar todo o quebra-cabeça da história, mas descobriu fatos importantes.
Pouco antes de embarcar para o Brasil, Katarina deixou as duas filhas em um orfanato e seguiu com o então marido, pai das crianças, para a Itália. ;Não sei quais motivos a levaram a fazer isso;, reflete Gabriela. ;Só sei que, ao saber que minhas irmãs estavam em um orfanato, o meu avô materno foi até lá, pegou as meninas e tirou o nome do pai delas da certidão de nascimento.;
Na Itália, ao que parece, a vida de Katarina também não foi fácil. Lá, o marido a abandonou por outra mulher. Foi quando, provavelmente, ela decidiu começar uma vida nova no Brasil.
Katarina trocou de sobrenome e, quando desembarcou no Rio de Janeiro, trazia um bebê de 9 meses nos braços. Um outro mistério que Gabriela ainda espera desvendar. Ela tentou rastrear o paradeiro desse garoto, mas não conseguiu evoluir muito. A última notícia que teve foi da década de 1980, quando ele morava em São Paulo.
No fim do ano passado, Gabriela seguiu com Laycer e a filha para uma temporada na Hungria. Ela conheceu parte da família e, sobretudo, a cultura com a qual foi criada, mas nunca a tinha visto de tão perto. ;Ninguém acreditava quando Gabriela dizia que era brasileira. Ela fala, inclusive, com o sotaque da região da família materna, Szeder;, fala o marido.
;Eu nunca vou saber o que levou a minha mãe a tomar tais decisões. Só sei que ela era uma pessoa extremamente carinhosa e que sofria muito com o passado;, resume Gabriela. E é, por meio da comida, que aprendeu a fazer com Katarina, que ela tenta resgatar a sua história e a de tantas outras pessoas, como a do senhor do início desta reportagem. ;Só sei que estou muito feliz. Cozinhar é um ato de amor. Produzir algo com as mãos que vai deixar o outro feliz é algo indescritível.;
Modo de fazer
Modo de fazer
Modo de fazer
Emocionado, ele conta que a torta o fez se recordar da mãe. ;O idioma foi voltando à mente dele;, diz uma também emocionada Gabriela. ;Trazer à tona esse tipo de memória afetiva me faz imensamente feliz.; E alegrias como essa têm sido uma constante na vida da doceira desde que ela e o marido, Laycer Tomaz, abriram o Duna, há pouco mais de três meses. A casa, um misto de café e confeitaria, é especializada na culinária da Hungria, esse pequeno país europeu tão rico cultural e gastronomicamente.
Mais que isso, o Duna ; nome do rio que corta Budapeste, o Danúbio, no idioma original ; é um resgate da própria história de Gabriela, que você, leitor, conhecerá nas próximas linhas.
Tradição
Todas as receitas do Duna são da mãe de Gabriela, Katarina, morta em 1992. ;Fiz inúmeros experimentos até chegar aos aromas e aos sabores iguais aos da minha mãe. Nesse processo, ia anotando as receitas.; Jornalista de formação, Gabriela cresceu de acordo com os hábitos húngaros, o que incluía a alimentação. ;Só comecei a almoçar comida brasileira quando entrei na faculdade, no restaurante universitário.;
Como é tradição em sua terra natal, ela e os dois irmãos quase nunca saíam de casa sem os pais. Os passeios em Uberlândia, cidade mineira onde nasceu, costumavam se restringir a visitar outras famílias húngaras. ;A cozinha, portanto, era o nosso parque de diversões.;
Exímia cozinheira, Katarina costumava ensinar as delícias do seu país aos filhos. ;Tudo era preparado de forma muito lúdica. Nós provávamos a massa crua, a víamos crescer, fazíamos experiências;, relembra. E, assim, Gabriela foi aprendendo os segredos da gastronomia daquele país. Do pai, marceneiro, ouvia com frequência a tradicional história do seu povo. ;Sempre me senti mais húngara que brasileira;, confessa.
Como é tradição em sua terra natal, ela e os dois irmãos quase nunca saíam de casa sem os pais. Os passeios em Uberlândia, cidade mineira onde nasceu, costumavam se restringir a visitar outras famílias húngaras. ;A cozinha, portanto, era o nosso parque de diversões.;
Exímia cozinheira, Katarina costumava ensinar as delícias do seu país aos filhos. ;Tudo era preparado de forma muito lúdica. Nós provávamos a massa crua, a víamos crescer, fazíamos experiências;, relembra. E, assim, Gabriela foi aprendendo os segredos da gastronomia daquele país. Do pai, marceneiro, ouvia com frequência a tradicional história do seu povo. ;Sempre me senti mais húngara que brasileira;, confessa.
E toda essa tradição é traduzida no Duna. Além da Dobos, tortas tradicionais, como a Blaha Lujza e a Esterházy, fazem parte do cardápio. ;O mais interessante da confeitaria húngara é que cada torta tem uma história real por trás;, empolga-se Laycer, também apaixonado pela cultura da companheira. A Dobos torte, por exemplo, conta o casal, estava exposta em uma das mais tradicionais feiras anuais de confeitaria de lá quando a princesa austro-húngara Sissi provou e a elegeu como a melhor do evento. A delícia tinha sido criada pelo confeiteiro de nome Dobos.
As sopas também têm feito sucesso, especialmente nos dias frios, entre os frequentadores da casa. ;Os húngaros são conhecidos como os maiores tomadores de sopa do mundo;, lembra Laycer. E aproveita para oferecer outra especialidade do Duna: os pães de queijo. Sim, por lá, também há essa delícia, só que, em vez de ser preparado com polvilho, é usado trigo. Ele vai muito bem com goulash p;rk;lt, um prato típico feito à base de carne desfiada. Porém, as tortas feitas à base de frutas, como a de maçã, da qual Gabriela compartilha a receita com os leitores ,são os xodós da confeiteira. ;Elas eram as preferidas da minha mãe;, justifica. ;Ela as preparava como ninguém.;
Diante de tantas opções típicas do país europeu, não é à toa que o lugar se tornou uma espécie de ponto de encontro de nascidos por lá, residentes ou de passagem por Brasília. ;Nunca pensei que tivessem tantos por aqui.;
Sonho realizado
O desejo de Gabriela em ter um café é antigo e, por muitos anos, foi compartilhado com o pai, Korossy Mihaly. Depois da morte do patriarca, em 1994, o sonho permaneceu adormecido. Isso até o ano passado, quando, depois de uma temporada de três meses em terras húngaras, Gabriela e Laycer voltaram decididos a pôr o plano em prática.;Um dia, Laycer disse que queria me mostrar uma loja. Quando cheguei a um estabelecimento fechado, não entendi nada. Daí, ele falou que tinha alugado o espaço para ser o nosso café;, conta Gabriela. Repórter fotográfico, o marido, hoje, fica em tempo integral dedicado ao Duna. A mulher ainda se divide com o trabalho na Câmara dos Deputados, apesar de comandar de perto a equipe de confeiteiras que mantém na casa. ;Nada vai para a vitrine sem antes ter passado pelo meu aval;, garante.
Resgate de uma história
Tanta dedicação vai além do lado profissional. O Duna é um resgate da vida de Gabriela, que, até pouco tempo, quase nada sabia das suas origens, uma história que remonta do pós-guerra. Em 1949, a mãe dela, originária da cidade de Szeder, desembarcou no Brasil. Dois anos depois, foi a vez de o pai, que nasceu em Temesvár, região posteriormente incorporada à Romênia, aportar por aqui.No Brasil, eles se casaram e tiveram três filhos. Mas nunca gostaram de falar sobre o passado ou sobre os parentes que tinham deixado no Velho Continente, especialmente a mãe. ;Ela era uma mulher muito alegre, mas, sempre que a gente perguntava sobre sua vida na Hungria, ela se retraía e chorava. Como via que aquilo deixava a minha mãe muito triste, fui parando de fazer perguntas.; O pai seguia o estilo da mulher e se mantinha reservado.
Katarina morreu e, dois anos depois, foi a vez de Mihaly cair doente. ;Ele já estava bastante debilitado quando eu, meio de brincadeira, perguntei: ;Eu não tenho irmãos por aí, né? Eu não vou descobrir agora que você tem outros filhos?; E ele respondeu: ;Eu, não!” Aquilo deixou Gabriela perturbada.
Muitos anos depois, sem nenhum dos dois para tirar as dúvidas que pairavam sobre Gabriela, Laycer incentivou a mulher a correr atrás de suas origens. Propôs que ela escrevesse um texto em húngaro e postasse, no Facebook, uma foto antiga que a mãe guardava. Na imagem, uma senhora aparecia ao lado de uma criança. Ele achava que, com a divulgação, encontrariam alguma pista de quem eram aquelas pessoas.
A postagem não surtiu o efeito esperado e, passado um ano, Laycer decidiu republicá-la. Dessa vez, o resultado foi completamente diferente. ;De repente, comecei a receber milhares de mensagens, em húngaro, de gente dizendo que queria ajudar a resgatar minha história;, recorda-se Gabriela. Tevês e jornais húngaros a procuraram para que ela contasse o pouco do que sabia sobre o passado e, assim, quem sabe, descobrir algo.
;Uma mulher nos procurou desesperada, achando que tinha sido roubada, pois ela tinha a mesma foto que postamos, exceto pelo fato de a senhora estar sozinha, sem a criança;, conta Laycer. E, assim, Gabriela soube que a mulher da foto era a sua avó materna e a criança; Bem, ela era sua irmã. Sim, antes de embarcar para o Brasil e começar uma nova vida, Katarina tinha tido duas filhas na Hungria. E a ;mulher desesperada; era prima da confeiteira.
Infelizmente, quando Gabriela começou a encaixar as peças do seu passado, as duas irmãs já tinham morri do, assim como os avós. Ela, porém, teve contato com o sobrinho e com os primos. Como os protagonistas estavam mortos, ela não conseguiu montar todo o quebra-cabeça da história, mas descobriu fatos importantes.
Pouco antes de embarcar para o Brasil, Katarina deixou as duas filhas em um orfanato e seguiu com o então marido, pai das crianças, para a Itália. ;Não sei quais motivos a levaram a fazer isso;, reflete Gabriela. ;Só sei que, ao saber que minhas irmãs estavam em um orfanato, o meu avô materno foi até lá, pegou as meninas e tirou o nome do pai delas da certidão de nascimento.;
Na Itália, ao que parece, a vida de Katarina também não foi fácil. Lá, o marido a abandonou por outra mulher. Foi quando, provavelmente, ela decidiu começar uma vida nova no Brasil.
Katarina trocou de sobrenome e, quando desembarcou no Rio de Janeiro, trazia um bebê de 9 meses nos braços. Um outro mistério que Gabriela ainda espera desvendar. Ela tentou rastrear o paradeiro desse garoto, mas não conseguiu evoluir muito. A última notícia que teve foi da década de 1980, quando ele morava em São Paulo.
No fim do ano passado, Gabriela seguiu com Laycer e a filha para uma temporada na Hungria. Ela conheceu parte da família e, sobretudo, a cultura com a qual foi criada, mas nunca a tinha visto de tão perto. ;Ninguém acreditava quando Gabriela dizia que era brasileira. Ela fala, inclusive, com o sotaque da região da família materna, Szeder;, fala o marido.
;Eu nunca vou saber o que levou a minha mãe a tomar tais decisões. Só sei que ela era uma pessoa extremamente carinhosa e que sofria muito com o passado;, resume Gabriela. E é, por meio da comida, que aprendeu a fazer com Katarina, que ela tenta resgatar a sua história e a de tantas outras pessoas, como a do senhor do início desta reportagem. ;Só sei que estou muito feliz. Cozinhar é um ato de amor. Produzir algo com as mãos que vai deixar o outro feliz é algo indescritível.;
Torta de maçã
Massa
Ingredientes- 80g de manteiga
- 80g de açúcar refinado e peneirado
- 1 gema
- 160g de farinha de trigo
Modo de fazer
- Bata a manteiga até fica cremosa e acrescente o açúcar, a gema e, por último, a farinha de trigo.
- Amasse bem com a mão até ficar uma massa homogênea.
- Leve para a geladeira. A massa pode ser mantida refrigerada por até três dias ela serve de base para outras tortas.
Recheio
Ingredientes- 6 maçãs
- 100g de açúcar
- 1 colher de sobremesa de canela em pó
- 1 pouco de suco de limão
Modo de fazer
- Depois de higienizadas, descasque as maçãs e passe em um ralador grosso ou corte em lâminas bem finas.
- Acrescente o açúcar, a canela e o limão. Misture bem e ponha na geladeira por pelo menos duas horas.
- Passado esse tempo, esprema as maçãs até tirar o excesso de líquido.
Suspiro
Ingredientes- 3 claras
- 100g de açúcar refinado
- Raspas de um limão
Modo de fazer
- Misture o açúcar e as raspas do limão e deixe de repouso.
- Batas as claras na batedeira até o ponto de neve. Em seguida, acrescente o açúcar com limão.
Montagem
- Pegue a massa que estava na geladeira e coloque em formas individuais ou de bolo, na espessura que preferir. Leve ao forno preaquecido a 170;C (temperatura baixa), por 10 minutos.
- Retire, acrescente o recheio de maçã e, por cima, o suspiro.
- Leve ao forno em temperatura ainda mais baix (90;C), por cerca de 70 minutos. Caso o seu forno não tenha tal temperatura, deixe a porta entreaberta.
- A torta pode ser servida quente ou gelada.