<div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/12/17/648027/20171214163507121665o.jpg" alt="Se quer sossego, não se esqueça de vacinar o pet para evitar abalos na qualidade de vida dos animais" /><br /></div><div> </div><div style="text-align: justify">Quem tem a companhia dos bichos sabe que eles merecem toda demonstração de amor. Das brincadeiras aos passeios, tudo vale a pena. Mas só isso não basta. É necessário, também, manter os cuidados com a saúde e evitar que adoeçam. Tudo começa pela proteção segura das vacinas.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Manter a vacinação em dia é o meio mais eficiente de prevenir as doenças infecciosas. Ela dá a resposta que o organismo precisa contra agentes causadores de doenças que podem interferir na qualidade de vida dos bichos. Daí a importância desse procedimento como um ato de amor aos melhores amigos. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Há fatores, no entanto, que diferenciam a vacinação de acordo com a condição do animal. Segundo a médica veterinária Priscila Brabec, da Comissão de Animais de Companhia (Comac) e do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), a variação decorre da espécie, características, estilo de vida e potencial de riscos de exposição do animal a agentes infecciosos. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">;O médico veterinário deve ser sempre consultado no momento de elaborar o esquema de vacinação adequado;, orienta Priscila. Os veterinários seguem o protocolo inicial de vacinas contra doenças infecciosas recomendado pela World Small Animal Veterinary Association (WSAVA), que prevê três etapas ; vacinação inicial, segunda e terceira aplicações. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">No calendário de vacinação indicado para cães há previsão de datas para doses de prevenção da raiva e de uma série de doenças que podem levar os animais ao sofrimento e à morte, como cinomose, parvovirose e outras (Leia quadro).</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os cães adultos e idosos devem ser revacinados anualmente ou de acordo com a necessidade decorrente da exposição aos agentes. Já os gatos precisam ser protegidos com as vacinas tríplice ; contra panleucopenia, calicivirose e rinotraqueíte ;, quádrupla ; contra as três anteriores mais a clamidiose ;, e a quíntupla, que, além das quatro, inclui a leucemia viral. Além disso, devem tomar a antirrábica.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">;A escolha de qual tabela utilizar dependerá do estilo de vida e da exposição aos agentes infecciosos a que o animal está submetido. O calendário vacinal de gatos também é indicado pelo WSAVA e as revacinações devem ser anuais;, esclarece Priscila. A imunidade materna, entre os gatos, dura em média até 10 ou 12 semanas de idade. ;Mas a presença de anticorpos maternos pode se estender até 16 semanas de idade.;</div><div style="text-align: justify"><br /></div><h3 style="text-align: justify">Qualidade</h3><div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/12/17/648027/20171214163459689496a.JPG" alt="Luiz Felipe Pereira da Cunha não abre mão das vacinas importadas: tudo para a segurança dos seus staffbulls, os nanny dogs" /><br /></div><div style="text-align: justify">O empresário Luiz Felipe Pereira da Cunha, 48 anos, cria 23 cães da raça staffbulls ; o conhecido bull terrier. Dono do Canil Stafford do Lago, ele teve o primeiro contato com a raça em 2010, e se apaixonou. ;Eles são conhecidos no seu país de origem, a Inglaterra, por serem extremamente fortes, rústicos e, ao mesmo tempo, carinhosos. Além disso, têm um carinho tão grande por crianças que são chamados de nanny dog (cão babá, em tradução livre);, conta.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Para cuidar da vacinação de tantos cães, Luiz Felipe recorre à médica veterinária de sua confiança pelo menos uma vez ao mês. ;Sempre prezo pelas vacinas importadas, para garantir eficiência. Como já ouvi histórias de vacinas nacionais que fizeram perder ninhadas inteiras, prefiro só trabalhar com as importadas;, explica.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Uma das mais caras é a vacina contra a leishmaniose, também importada. Mas ele não abre mão. ;Para quem tem criadouro de animais, como no meu caso, um canil, é muito importante que os donos se preocupem com vacinas e que elas sejam regulares. Isso é o mínimo a fazer.;</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O odontólogo Romel Altoé Noronha, 36 anos, concorda com Luiz Felipe. ;Vacinas de boa procedência são fundamentais para o bem-estar dos animais;, diz ele. Romel cria cães da raça akita. Entrou no negócio depois que ganhou a cadela Nala de um casal de amigos, na cidade capixaba de Vila Velha, onde morava.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Quando se mudou para Brasília, Romel se instalou em uma chácara, no Paranoá, e construiu lá o Canil Inuwashi. ;Amo a raça! São cães higiênicos, não latem tanto e são guardiões natos;, revela. Sua maior preocupação, para preservar a saúde dos animais, é manter em dia as vacinas, continuamente atualizadas por médicos veterinários de sua confiança, e os vermífugos.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><h3 style="text-align: justify">Reações</h3><div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/12/17/648027/20171214163243126413i.jpg" alt="Romel Altoe ganhou uma akita e se apaixonou pela raça: cuidado especial para manter a vacinação em dia" /> Como toda medicação, as vacinas podem provocar alterações no organismo. Mas não é possível antecipar se isso vai acontecer ou como cada animal responderá à aplicação. As reações podem ser locais ou sistêmicas, específicas ou não. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">As reações sistêmicas inespecíficas, por exemplo, são extremamente variáveis. Podem surgir na forma de anorexia, letargia, febre, dor e sonolência. Ou, ainda, na formação de erupções ou placas cutâneas Eventualmente, vômitos e diarreias podem ocorrer algumas horas e persistir por 48h.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Por isso, diz Priscila, o médico veterinário é quem está apto a selecionar a vacina e protocolo mais adequados para cada paciente. ;E, principalmente, a intervir quando necessário, no caso de ocorrência de reações adversas.; Para evitar reações e outras situações indesejadas, também é importante que os animais estejam saudáveis na hora de tomar a vacina.</div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"><br /></div><h3 style="text-align: justify">Filhotes protegidos</h3><div style="text-align: justify">Doenças infecciosas e leptospirose: 6 a 8 semanas de idade (3 a 4 doses).</div><div style="text-align: justify">Raiva: 12 semanas de idade (1 dose).</div><div style="text-align: justify">Bordetella bronchiseptica: 6 semanas de idade (2 doses).</div><div style="text-align: justify">Leishmaniose visceral canina: a partir de 16 semanas de idade (3 doses).</div><div style="text-align: justify">Giardíase: 8 semanas de idade (2 doses).</div><div style="text-align: justify"><br /></div><h3 style="text-align: justify">Gatos saudáveis</h3><div style="text-align: justify">No primeiro ano de vida, além da antirrábica, eles devem tomar:</div><div style="text-align: justify">Vacina tríplice: contra panleucopenia, calicivirose e rinotraqueíte.</div><div style="text-align: justify">Quádrupla: além das três da tríplice, protege contra a clamidiose. </div><div style="text-align: justify">Quíntupla: além das quatro anteriores, impede a leucemia viral.</div><div style="text-align: justify">contra panleucopenia, calicivirose e rinotraqueíte, e a antirrábica.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Calendário de vacinação </div><div style="text-align: justify">Primeira dose: 6 a 8 semanas de idade.</div><div style="text-align: justify">Segunda dose: 2 a 4 semanas depois da primeira.</div><div style="text-align: justify">Terceira dose: 2 a 4 semanas após a segunda.</div><div style="text-align: justify">Antirrábica: 12 semanas de idade.</div><div style="text-align: justify"> </div><h3 style="text-align: justify">Livre das doenças</h3><div style="text-align: justify">As vacinas protegem os cães contra:</div><div style="text-align: justify">Cinomose</div><div style="text-align: justify">Parvovirose</div><div style="text-align: justify">Coronavirose</div><div style="text-align: justify">Adenovirose</div><div style="text-align: justify">Parainfluenza</div><div style="text-align: justify">Hepatite infecciosa </div><div style="text-align: justify">Leptospirose</div><div style="text-align: justify">Bordetella bronchiseptica (conhecida como gripe dos cães)</div><div style="text-align: justify">Leishmaniose visceral Raiva </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">A World Small Animal Veterinary Association (WSAVA) recomenda o seguinte calendário:</div><div style="text-align: justify">Vacinação inicial (1; dose): ideal entre 6 e 8 semanas de idade.</div><div style="text-align: justify">Segunda dose: 2 a 4 semanas após a vacinação inicial.</div><div style="text-align: justify">Terceira dose: 2 a 4 semanas depois da segunda vacinação.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"> </div><div><span style="text-align: justify">* Estagiário sob supervisão de Valéria de Velasco, especial para o Correio</span> </div>