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Unidos pelos animais!

Vítimas constantes de maus-tratos, cachorros e gatos são abandonados à própria sorte pelas ruas do DF. A boa notícia é que uma legião de protetores não medem esforços para cuidar e dar amor a esses pets

Ailim Cabral
Juliana Andrade
postado em 03/06/2018 07:00 / atualizado em 08/10/2020 13:40
Os olhos, antes cheios de medo, tristeza e até agressividade, ganham um brilho especial de alegria, segurança e amor. Os corpos magros, com costelas aparentes, passam a ter aspectos saudáveis. As peles feridas e os pelos ralos se enchem de cuidados e brilho. A expressão geral de desconsolo se ilumina em um semblante de gratidão. Essas são apenas algumas das mudanças observadas nos animais de rua resgatados por ONGs e protetores independentes.

Em meio a tanto descaso com os animais, ainda é possível encontrar amor — único ingrediente que não pode faltar para quem quer ajudar — manifestado das mais diversas formas. Aqueles que não têm condições de adotar um animal podem apadrinhar uma castração, oferecer um lar temporário, doar ração, medicamento e quaisquer materiais de que abrigos e protetores precisem.

E os que não têm recursos financeiros doam tempo. Participar de feiras de adoção, mutirões de castração, banho e limpeza ou até levar os pets que vivem em abrigos e santuários para dar uma voltinha são formas de ajudar. Tudo é válido para o bem-estar dos bichinhos.

Abandono

As autoridades afirmam que é difícil quantificar o número de pets abandonados. Porém, a presidente da Confederação Brasileira de Proteção Animal e da Federação de Proteção Animal do DF, Carolina Mourão, estima que existam 600 mil cães e o dobro de gatos sem lar no Distrito Federal.

Na maioria dos casos, eles são desamparados quando mais precisam: na velhice e na doença. Entre as causas apontadas pela presidente da Associação dos Protetores dos Animais do DF (Proanima), Mara Moscoso, compra por impulso, viagens, falta de recursos e até o comportamento do animal se tornam motivos para jogá-los nas ruas.

“As pessoas ainda têm essa cultura de que os bichos são coisas que elas compram e se desfazem quando querem”, comenta Mara. E alerta: “Quando você compra ou adota um animal, precisa ter a consciência de que ele é um ser que vai ficar sob sua responsabilidade durante uns 15 anos”.

Enquanto muitos fecham os olhos para essa realidade, outros lutam diariamente pelo bem-estar dos bichos. Carolina explica que os voluntários fazem todo o trabalho de apoio aos animais, mas faltam pessoas dispostas a adotá-los. Ainda há uma grande preocupação estética: os considerados feios e os idosos costumam ter mais dificuldade em encontrar um lar. “Nesse frio, muitos dos mais velhos morrem nas ruas. Precisamos dar amor a esses vira-latas. Pedimos que as pessoas tenham um olhar mais humano na adoção.”

Segundo Carolina, existem no DF aproximadamente 10 ONGs, além de uma infinidade de protetores independentes, que fazem um trabalho de formiguinha e são os responsáveis pela maioria dos resgates. Para Mara Moscoso, a diferença que essas pessoas fazem na vida desses bichos vale todo o esforço. “Muitos protetores salvam animais de extremos maus-tratos. A gente vê que vale a pena. É isso que nos move.”

Quando o amor fala mais alto
 
 

Basta encostar no portão de Thusnelda Frick, 64 anos, para saber que, além de muitos cães, mora ali muito amor. O carinho dos pets vem em forma de latidos e euforia. Quem vê a alegria dos animais nem imagina pelo que eles já passaram. Muitos chegaram à casa da aposentada tristes, medrosos, doentes, vítimas de maus-tratos e abandono.

Thusnelda já até perdeu as contas de quantos cachorros e gatos já passaram pela sua casa. A aposentada conta que ajudava pessoas que resgatavam animais custeando ração e vacina. Até que, sem planejar e sem perceber, foi, aos poucos, se envolvendo e se tornando uma protetora independente. “Tudo começou com um cachorro velhinho que a gente encontrou na rua. Estava chovendo muito e ele estava no meio da pista rodando entre os carros, que buzinavam”, lembra.

Esse foi apenas o primeiro. O cão já era bem idoso e tinha sérios problemas de saúde — situação que se repete com frequência e aperta o coração da aposentada. Ela afirma que a maioria dos cães chega doente e maltratado. “As pessoas jogam os cães na rua quando ficam velhos”, lamenta.

Ela geralmente fica com os idosos e disponibiliza os mais novos para adoção, já castrados. Atualmente, conta com 16 cachorros sob sua proteção, todos castrados, vacinados e bem cuidados. Porém, devido à falta de espaço na residência, no momento, ela não consegue mais receber animais.

Desafio diário

Apaixonada por bichos, Thusnelda frisa que dói muito ver a situação na qual ela encontra os pets. Para ela, ainda falta consciência da população de que os animais são seres vivos que também sofrem. “A gente briga sozinha em um universo muito cruel”, enfatiza.

A aposentada reclama que faltam políticas públicas adequadas para amenizar a situação. Ela aponta que trabalhos voltados para educação e castração são fundamentais, o que, para ela, ainda está muito a desejar. “Um exemplo é o Hospital Público Veterinário. Ele não faz castração. É a principal coisa que deveria fazer, e não faz”, critica.

O Instituto de Brasília Ambiental (Ibram) explica que o Hospital Público Veterinário de Brasília não faz castração por já haver uma iniciativa para esse fim, o Programa de Manejo Populacional de Animais Domésticos, que credencia clínicas dispostas a realizar a cirurgia e cadastra animais que buscam o serviço. “É mais inteligente a gente manter as clínicas credenciadas do que colocar no hospital veterinário e tirar recursos de atendimentos para os cães doentes”, justifica Ana Nira Junqueira, analista ambiental do Ibram.

Apesar das dificuldades, a protetora de animais não sabe viver sem os bichinhos e não mede esforços para protegê-los. Ela conta que já abriu mão de muitas coisas, como viagens, por não ter com quem deixá-los. Alguns vizinhos também já reclamaram dos cães, mas, para ela, nada disso importa. A alegria de ver um dos seus cãezinhos serem adotados compensa todo o trabalho, é uma verdadeira realização. “Eu amo esses bichinhos. Eles não podem dizer o que estão sentindo, não podem se defender como deveriam. São eternas crianças.” 

Castramóvel
Segundo Ana Nira Junqueira, desde 2014 o Ibram vem implementando políticas voltadas para animais domésticos. Uma delas foi a ação do castramóvel. Assim, surgiu o programa, que se tornou a principal frente no combate à superpopulação de animais, enquanto o castramóvel passou a funcionar, por meio de cooperação técnica com a UnB, com um viés de pesquisa. A analista explica que o Ibram periodicamente disponibiliza um link na internet para as pessoas que têm animal fazerem o cadastro. Já as clínicas dispostas a prestar o serviço também fazem o credenciamento pelo site. De acordo com Ana Nira, na última campanha, em setembro e outubro de 2017, o Ibram recebeu 5.830 cadastros. A expectativa é que uma nova campanha seja aberta no segundo semestre.

Parceria para abrigar
 
Orcilene Arruda (em pé ao centro) e voluntários do abrigo Fauna e Flora

As histórias de amor entre protetores e animais quase sempre começam na infância. Orcileni Arruda de Carvalho, 53 anos, é hoje responsável pelo bem-estar de cerca de 700 animais, incluindo cães e gatos — o auge de uma missão iniciada quando ainda era uma criança. “Desde pequena, eu tinha essa coisa de resgatar animais. Estava sempre levando bichinhos que encontrava na rua para a minha casa. Via que eles precisavam de amparo e não conseguia ir embora sem eles.”

O tempo foi passando e o desejo de ajudar só aumentou. Já adulta, morando no Guará, Orcileni chegou a abrigar 50 animais dentro da própria casa. “Isso se tornou um problema. Vizinhos começaram a reclamar e, até mesmo, a envenenar alguns animais. Foi um momento de muita angústia.” A mãe de Orcileni vivia em uma chácara no Gama e a protetora propôs uma troca de casas. Pouco tempo depois, ela se mudava com os pets.

No espaço, Orcileni percebeu que poderia ajudar mais animais, mas esbarrava na barreira financeira. Na época, conheceu uma mulher que abrigava 60 animais em um apartamento. Ela tinha dinheiro para ajudá-los, mas não tinha espaço. Assim, surgiu uma parceria. Orcileni recebia os animais da amiga na chácara e ela cuidava dos custos.

Há 13 anos, nascia o Abrigo Fauna e Flora, que vive 100% de doações e da ajuda de voluntários. “Era predestinado. Surgiu como uma consequência do que eu já fazia e esse era nosso destino, estava traçado”, sacramenta.

Feiras

Depois da criação do abrigo, foi só uma questão de tempo até o início das feirinhas de adoção, com o objetivo de oferecer lares e condições melhores aos animais resgatados. Orci, como é conhecida, garante: “Só são adotados por quem pode oferecer a eles uma vida melhor do que têm aqui, principalmente com amor”.

E haja amor. Ela conhece cada um dos animais do abrigo pelo nome. Quando circula de um espaço para outro, é seguida de perto por cerca de 40, 50 animais, todos pedindo carinho e atenção da mulher com quem passam a maior parte dos dias.

As feiras são extremamente importantes para o funcionamento do abrigo, que sofre com superlotação. A cada mês, chegam cerca de 30 animais precisando de acolhimento. A saída é de apenas 14. “Sempre temos um excedente. Recebemos muito mais do que conseguimos doar e, muitas vezes, não podemos mais abrigar nenhum deles, pois seria mais prejudicial do que benéfico”, lamenta.

A ONG conta com 15 colaboradores administradores, que ajudam na organização das feiras, na alimentação, na limpeza e nas tarefas diárias do abrigo. Recebe, ainda, doações e auxílios eventuais da população. Atualmente, além de ração, que é sempre uma necessidade, o Fauna e Flora precisa de terra vermelha para manutenção do espaço.

Orcileni ressalta que muitas pessoas dizem querer ajudar, mas não podem acolher pets em casa. Ela, assim como outros protetores, garante que para ajudar basta querer. “Existem muitas formas de contribuir para a causa animal. Convidamos a população do DF a ter esse olhar mais caridoso pelos animais. Se cada um fizer um pouco e combater o abandono, conseguimos ajudá-los”, afirma. 
 
Um santuário para os anjos de quatro patas 
 
Vítimas constantes de maus-tratos, cachorros e gatos são abandonados à própria sorte pelas ruas do DF. A boa notícia é que uma legião de protetores não medem esforços para cuidar e dar amor a esses pets
 
O resgate de uma matilha deu início ao Santuário Nova Aliança. Perto de casa, no Jardim Botânico, a empresária Rita Lomba, 60 anos, observou seis cães que viviam juntos nas ruas de um comércio e percebeu que precisava resgatá-los.

Rita trabalhava como protetora independente e já tinha diversos animais de rua em casa. Pensando no conforto deles e na tranquilidade da vizinhança, havia acabado de alugar um espaço em uma região mais afastada, para onde pretendia levar os pets. Quando se deparou com a matilha, percebeu que era o momento de fazer a transição. A tentativa de resgatar os cães durou quase um ano. Dos seis, cinco vivem hoje no santuário. Os voluntários nunca conseguiram pegar a sexta cadelinha.

Hoje, Rita e seis voluntários cuidam de cerca de 75 cães e 20 gatos, todos aptos para adoção. O grupo está em processo de regularização para se tornar uma ONG e pretende expandir o auxílio a um número maior de animais, conforme consigam estruturar melhor os canis.

O sustento dos cães e do espaço vem dos lucros da clínica e pet shop Nova Aliança e da venda de itens como canecas, camisetas e canetas, todos com mensagens de proteção e adoção. “O que as pessoas puderem doar, aceitamos. Edredons, paletes, cimento para construção dos canis... Hoje, nós nos sustentamos como dá. Eu não tenho herdeiros e daqui não vou levar nada”, diz Rita.

A protetora conta que o cuidado com os animais é uma forma de distribuir amor e, principalmente, de agradecer pelo que os animais fizeram por ela. Desde criança, Rita sempre estava acompanhada de algum bicho. O pai costumava resgatar todo tipo de animal e tinha um amor especial pelas aves. “Sempre tinha alguém comigo. Às vezes, cão, gato, mas havia cavalos e até galinhas que me seguiam por aí”, lembra.

Depois de adulta, Rita passou por uma depressão e afirma que foi o amor dos animais que salvou sua vida. Assim, a proteção e a adoção são apenas formas de retribuir por todo bem que os pets fazem pelas pessoas. 

Os mais necessitados

Segundo Carolina Mourão, existem algumas características que fazem com que os animais tenham mais dificuldade de ser adotados. Entre elas:
  • Cães e gatos pretos ainda enfrentam muito preconceito e são maioria nos abrigos.
  • Animais com idade avançada.
  • Animais com deficiências físicas.
  • Pets com doenças crônicas.
  • Cadelas que acabaram de ter filhotes. 

Castrar é preciso 
Vítimas constantes de maus-tratos, cachorros e gatos são abandonados à própria sorte pelas ruas do DF. A boa notícia é que uma legião de protetores não medem esforços para cuidar e dar amor a esses pets 

Castrar o animal, apesar de fundamental, é algo que pode pesar, e muito, no bolso. Diante da importância do serviço, da necessidade de ajudar a população e do alto valor cobrado nas clínicas — a cirurgia e os exames saem em torno de R$ 900 para macho e R$ 1.200 para fêmea —, um grupo de veterinários vem, desde 2016, se reunindo para oferecer a castração por um valor mais acessível à população de baixa renda e aos protetores.

São mais de 50 veterinários envolvidos no projeto Castração Organizada, Responsável, Justa e Acessível (Corja). De três em três meses, o grupo anuncia nas redes sociais a abertura das inscrições e, em pouco tempo, a caixa de entrada do e-mail fica cheia de mensagens de tutores interessados no serviço.

Para garantir um atendimento de qualidade, a cada campanha, são selecionados cerca de 30 animais. Os interessados enviam um e-mail e recebem dois questionários: um sobre o tutor e outro sobre o animal. O projeto tem alguns critérios para seleção. O Corja atende pessoas de baixa renda; protetores de animais com mais de cinco cães para adoção os quais precisam ser castrados; e ONGs com CNPJ. Animais que tenham menos de 4 meses de idade ou mais de 7 anos também ficam de fora.

A veterinária Eliana de Farias, 31, uma das voluntárias do Corja, explica que, infelizmente, a seleção é necessária. “É cruel porque, às vezes, a gente olha uma pessoa que precisa muito, que é de baixa renda e tem um monte de animal, mas eu sou obrigada a dizer que não tem vaga, porque eu tenho mão de obra limitada”, lamenta.

Eliana explica que o atendimento é feito no hospital de uma faculdade e são cobrados apenas os materiais usados nos procedimentos. Segundo a veterinária, o serviço sai cerca de 70% mais barato do que nas clínicas comuns. “É uma forma de fazermos a nossa parte, porque, no dia a dia, precisamos do nosso salário e, dentro de uma clínica, o chefe não vai deixar fazer castração só cobrando o material, porque ele precisa pagar os impostos.”

Gratidão

As histórias mostram que no Corja a remuneração vem em forma de gratidão. “Teve um senhor que conseguiu castrar um monte de animais. Ele saiu do hospital com o olho cheio de lágrimas e disse que, para nós, podia até ser pouco, mas, para ele, aquilo era muito importante”, lembra.

Todos os veterinários são voluntários. O atendimento é feito em dois fins de semana. No primeiro, os bichos passam por uma série de exames e, no segundo, se estiverem aptos, fazem a cirurgia. Eliana ainda destaca que, enquanto os pets estão sendo cuidados, os tutores passam o dia assistindo a palestras.

Abandono é crime
O abandono de animais é considerado maus-tratos, com penalidades previstas em lei. No Distrito Federal, as punições ficaram mais severas após as alterações na Lei nº 4.060, de 18 de dezembro de 2007. A advogada Selma Luiz Duarte, vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB/DF, afirma que a nova lei aumentou consideravelmente a multa por maus-tratos. “A multa foi para até 40 salários mínimos, se for aplicada pelos órgãos ambientais. Se o caso for para a Justiça, pode chegar a R$ 1 milhão”, explica. Além de multa, a pessoa que maltrata um animal pode sofrer outras punições, como interdição parcial ou total de estabelecimento ou atividade; suspensão ou cancelamento da licença ambiental; apreensão; e perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais.

Denuncie
Segundo o Governo do Distrito Federal, até março deste ano, foram registradas 41 ocorrências de maus-tratos contra animais no DF. Em 2017, houve mais de 130 denúncias. A advogada Selma Luiz Duarte destaca que a denúncia pode ser feita de forma anônima. “O que pedimos é que se comprove, com fotos, filmagens e testemunhas.”

Onde denunciar
Ouvidoria do governo de Brasília: 162 ou www.ouv.df.gov.br
Dema: 98626-1197 (WhatsApp) ou denuncia197@pcdf.df.gov.br
Batalhão Ambiental da Polícia Militar: 3190-5190 ou 99351-5736 (WhatsApp)


Feiras de adoção

Feira do Abrigo Fauna e Flora 
Todos os sábados, das 11h às 16h
Local: 108 Sul (ao lado da pet shop Di Petti)

Feira do Santuário Nova Aliança
Aos sábados, a cada 15 dias (a próxima será em 9 de junho), das 9h às 15h
Local: Cia da Terra do Jardim Botânico (nas proximidades do Shopping Jardim Botânico)

Eles precisam de um lar

Neste espaço, separamos fotos de alguns dos pets que aguardam a chance de fazer uma nova família feliz. Quem sabe um deles é a sua alma gêmea?
 
Andreza Idade estimada: 8 meses Se você está procurando um bichinho para dar carinho, eu sou a escolha certa. Apesar da cara de sapeca, sou muito obediente. Amo brincar com outros cães e correr. Fui encontrada ainda bebê em situação de extremo maus-tratos. Tenho porte pequeno, sou vacinada, vermifugada e castrada.
 
Darth Vader  Idade estimada: 2 anos O nome é de vilão, mas de malvado eu não tenho nada! Sou puro amor e carinho. Amo brincar e correr. Fui encontrado ainda bebê, abandonado no Rio de Janeiro. Procuro um lar espaçoso, pois tenho porte médio. Sou vacinado, vermifugado e castrado.
 
Estopão (fundo), Branca (meio), Chefão (à frente), Amarela (abaixo à esquerda) e Estopona (abaixo à direita)  Idade estimada: 3 a 4 anos (todos) Somos parte de uma única matilha. Fomos resgatados juntos. Os machos são castrados; as fêmeas, ainda não. Mas, se forem adotadas, nossa mãe garante um preço especial na cirurgia. Eu sou o Chefão e cuido de todos. A Amarela é medrosa, precisa de um tempinho para confiar em alguém. A Branca ficou com uma manchinha no pescoço porque se machucou. Somos muito brincalhões e ficamos sempre juntos. Fauna e Flora Animais disponíveis para adoção no Abrigo Fauna e Flora. Todos são doados castrados e vacinados (Contato: abrigofloraefauna@gmail.com ou 98203-1801)
 
Menino Idade estimada: 2 anos Fui resgatado de um ambiente onde me mantinham por mais de um ano em cativeiro. Pelo que passei, tive muita dificuldade de conviver com outros animais, mas fui adestrado e hoje amo brincar com os meus colegas caninos. Sou muito obediente e tenho amor de sobra para oferecer. Tenho pequeno porte e sou vermifugado, vacinado e castrado. Proanima
 
Thor Idade estimada: 5 anos Proanima
 
Carvãozinho Idade estimada: 7 meses A felicidade mora comigo. Sou muito sapeca, brincalhona, ativa e esperta. Se tiver alguns irmãos para me oferecer, melhor ainda. Amo a companhia de outros animais. Procuro um lar seguro e cheio de amor para a vida toda. Sou castrada, vermifugada e vacinada. Proanima
 
Piche Idade estimada: 1 ano Fui encontrada no Natal de 2017. Minhas protetoras desconfiam que eu me perdi fugindo dos fogos, mas, infelizmente, não encontraram meus tutores. Agora procuro um novo lar. Sou muito meiga e amo andar de carro. Ah! Convivo bem com outros animais também. dProanima
 
Blanche Idade estimada: adulta Não tenho as minhas orelhinhas, mas tenho muito amor para oferecer. Sou meio tímida e confesso que não gosto muito de colo. Gosto mesmo é de ficar no meu cantinho, quieta.
 
Apolo Idade estimada: 1 ano e 4 meses Sou muito brincalhão, sapeca e cheio de energia. Tô aqui só esperando você vir me conhecer e, quem sabe, me levar para casa.
 
Pretinha Idade estimada: 2 anos Procuro um lar amoroso e seguro, no qual eu faça parte da família. Em troca, prometo muita alegria. Fui recolhida no desmanche de uma invasão e, agora, preciso de um tutor para compartilhar o meu amor. Sou vacinada, vermifugada e castrada. Proanima
 
Chimba  Idade estimada: 3 anos Eu fui abandonada no meio do mato enquanto amamentava meus filhotinhos. Todos eles já foram adotados. Como sou mais velha, fiquei por aqui esperando a minha vez. Fui machucada e manco um pouquinho, mas já me adaptei e adoro brincar correndo por aí. Abrigo Fauna e Flora
 
Carijó Idade estimada: 3 anos Sou muito calminha e curiosa. Quando vejo alguém diferente, corro para saber o que é. Eu adoro humanos e cachorros. Durante o dia, gosto de ficar fazendo carinho nos cães que moram aqui, coloco meu pescoço perto da cabeça deles e peço um dengo na maior cara de pau. Abrigo Fauna e Flora
 
Beija-flor Idade estimada: 1 ano e meio Cheguei ao abrigo quando era uma bebê, com menos de 30 dias de vida, e não sei como é ter uma família . Minha mãe e meus irmãos foram adotados e eu fiquei, esperando chegar a minha vez. Sou muito simpática e já fiz amizade até com alguns gatos. Confesso que sou brincalhona demais e acabo destruindo bichinhos, mas prometo não comer almofadas se tiver brinquedinhos para morder. Abrigo Fauna e Flora
 
Loba  Idade estimada: 3 anos Minha mãe do abrigo diz que não tenho defeito, sou amorosa e sociável com meus amigos cães. Adoro ficar com os humanos, sento bem perto e uso minha patinha para pedir carinho na cabeça. Fui achada em uma parada de ônibus com um dodói na perna, mas estou totalmente curada. Sou muito obediente, sempre faço o que me pedem. Abrigo Fauna e Flora 

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