postado em 01/09/2019 04:10
A imunoterapia se apresenta, hoje, como a grande esperança e evolução no tratamento do câncer. Não à toa, o prêmio Nobel de Medicina de 2018 foi entregue a pesquisadores com estudos na área. Tasuku Honjo e James P. Allison desenvolveram anticorpos que despertam o sistema imunológico de pacientes com câncer para combater a doença. Em 2016, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica também já havia eleito o tratamento como o maior progresso contra tumores, mas os avanços não param.
A imunoterapia se trata de um conjunto de drogas que, em vez de mirarem o câncer, ajuda nossas defesas a combatê-lo. Segundo o imunologista Benedito Cruz, as principais vantagens da imunoterapia são não afetar as células saudáveis, além de combater as que não estão se multiplicando, ou seja, que estão em repouso. ;São coisas que não conseguimos com a quimioterapia e a radioterapia;, ressalta.
O profissional conta que os primeiros estudos a respeito foram feito por volta de 1880, com o uso de bactérias, mas só cerca de 100 anos depois um medicamento com esse mecanismo foi aprovado. No entanto, ele era bastante agressivo.