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Oito dicas que podem ajudar na tomada de decisões

Ricardo Teixeira dá dicas que auxiliam nos momentos em que é necessário tomar decisões

*Por Dr. Ricardo Teixeira
postado em 24/09/2019 15:22
Ricardo Teixeira dá dicas que auxiliam nos momentos em que é necessário tomar decisões
Temos que tomar decisões o tempo todo, algumas fáceis e outras mais complicadas. Veja abaixo oito dicas que podem ajudar na melhor escolha na hora de decidir.

1- O que você esperaria que outras pessoas decidissem se estivessem no seu lugar? Largar ou não uma missão em prol de uma causa nobre por dificuldades menores?


2- Decida com um pouco de emoção. É um tempero que pode ajudar quando em doses moderadas. Não tome nenhuma decisão quando estiver com as emoções à flor da pele. As pessoas que têm lesões no lobo frontal têm um menor componente emocional e maior dificuldade de tomar decisões. Têm muita dificuldade em aprender com os erros.


3- Faça uma lista de prós e contras da opção A e outra lista separada de prós e contras da opção B. Pode parecer um negativo e positivo do mesmo filme, mas você pode se surpreender.


4- Você está justificando demais a escolha por uma das opções? Isso pode sugerir que você ainda não se convenceu de estar escolhendo a melhor opção.


5- Assertividade é uma boa medida para tomada de decisões. Fica entre a passividade e a agressividade. A passividade falta com o respeito a você mesmo enquanto a agressividade desrespeita os outros. Assertividade respeita os dois lados. Lembre-se do jeito de convencer de um professor ou de um médico, por exemplo.


6- Imagine as consequências da opção A como se não existisse opção B. Faça o contrário também.


7- Dê preferência a tomar decisões no começo da manhã, pois elas costumam ser mais acertadas nessa hora do dia, momento em que você tem mais energia mental.


8- Não tome decisões em jejum prolongado. O estado de jejum faz com que tomemos decisões mais impulsivas, não só quando o assunto é o que comemos. Com fome, temos a tendência em optar por escolhas menos vantajosas se elas ocorrerem mais precocemente do que recompensas maiores que demandam alguma espera.
*Dr. Ricardo Teixeira é neurologista e Diretor Clínico do Instituto do Cérebro de Brasília

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