postado em 20/10/2019 04:10
Crônicas ou agudas, inflamatórias ou mecânicas, condição secundária de alguma doença ou o problema em si, as dores articulares atingem pessoas de todas as idades e gêneros e podem ter uma série de motivos. Para Ana Paula Simões, mestre em medicina, ortopedia e traumatologia, a condição é comum e atinge milhões de pessoas. Além do desconforto, pode causar impotência funcional e dificuldade de locomoção.
Caracterizadas por dores nas terminações entre um osso e outro, as chamadas juntas e dobradiças do corpo podem ser sinais de inflamações ou de traumas e desgaste. As dores articulares costumam envolver a cartilagem, o revestimento articular, o ligamento e os ossos.
Elas são classificadas entre agudas e crônicas e entre inflamatórias ou atraumáticas e mecânicas ou traumáticas. Cada uma delas se manifesta de uma forma, e as causas são variadas, podendo ser desde consequência de uma gripe a uma lesão ocasionada por torção, queda ou contusão.
As dores agudas são aquelas que têm até seis semanas de duração. Elas se tornam crônicas a partir do momento em que ultrapassam esse período ; e, uma vez crônica, pode ser necessária uma terapia paliativa para aliviá-la antes que se inicie o tratamento para a doença ou o trauma que a causou.
Ana Paula afirma, ainda, que algumas mudanças de hábitos podem ser aliados contra lesões articulares. Entre elas, ajustar os móveis de maneira ergonômica, apoiar o pescoço e as costas quando estiver sentado, evitar movimentos repetidos da articulação, recorrer a fisioterapia ou terapia ocasional preventivas e a exercícios físicos.