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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 29/12/2019 04:17

Por uma tevê ainda melhor em 2020!

Às vésperas de um novo ano, todo mundo tem uma lista de desejos. Se você, como nós dois, é fã de boa televisão, tem anseios para esse universo em 2020. Que no próximo ano as novelas bebam mais da fonte do passado e apostem em bons personagens. Algo que tem sido feito nessa reta final com Amor de mãe, de Manuela Dias.

Que as séries sejam bem pensadas e não se estiquem de forma desnecessária devido ao sucesso, vide o péssimo exemplo de tramas como Game of thrones. Que as minisséries continuem sendo esse grande acerto, principalmente, ao retratar narrativas reais de forma ficcional. O ano de 2019 deixará saudade com produções como Chernobyl, Olhos que condenam (foto), Inacreditável e The act.

E que os realities se reencontrem, apostem menos no sensacionalismo, e se reaproximem da realidade. Que a gente possa se emocionar, rir e aprender, porque o entretenimento televisivo está aí para isso. Um 2020 de muita criatividade! É isso que desejamos ao audiovisual do Brasil e do mundo!


Estreia

Série queridinha e uma das mais longevas da tevê, Grey;s anatomy (foto) exibe a nova temporada, a 16;, a partir de 2020 no Brasil. O drama médico chega à Sony Channel em 14 de janeiro, na faixa das 21h, com exibição sempre às terças. A história estreia com certo atraso no país. Os episódios da sequência estão sendo transmitidos desde setembro nos Estados Unidos. Na nova sequência, Meredith Grey (Ellen Pompeo) começa o maior desafio profissional: a defesa pela permanência da licença de praticar medicina. Os demais personagens também precisam lidar com algumas questões: Jo (Camilla Luddington) com os problemas mentais; Amelia (Caterina Scorsone) e Link (Chris Carmack) com a nova dinâmica entre eles; e Jackson (Jesse Williams) e Maggie (Kelly McCreary) com uma guinada no relacionamento.

Liga
O ano foi dos coadjuvantes na tevê aberta. Mesmo com as protagonistas Grazi Massafera e Glória Pires indo bem em Bom Sucesso e Éramos seis, respectivamente, os periféricos chamaram mais a atenção nas novelas. Destaque para Malvino Salvador, Paolla Oliveira, Agatha Moreira e Nathalia Dill (A dona do pedaço), para a dupla Armando Babaioff e Fabíula Nascimento (Bom Sucesso), para Carol Macedo (Éramos seis) e para Jessica Ellen (Amor de mãe). Nas séries nacionais, o ano foi de Débora Bloch (Segunda chamada) e Marjorie Estiano (Sob pressão), merecidamente indicada ao Emmy internacional. Andreia Beltrão também apareceu muito bem como Hebe na minissérie homônima. No mundo das produções internacionais, o ano foi de Phoebe Waller-Bridge, de comédia britânica Fleabag. Entre os homens, o destaque foi para Jharrel Jerome (Olhos que condenam) e Jared Harris (Chernobyl).


Desliga
O que fizeram com os mocinhos este ano? Os da tevê aberta merecem ser esquecidos. Marcos Palmeira (A dona do pedaço), Rafael Vitti (Verão 90), Bruno Gagliasso (O sétimo guardião), Rômulo Estrela (Bom Sucesso)... é uma sucessão de erros. Entre as mulheres, Juliana Paes ficou devendo com sua Maria da Paz (A dona do pedaço) e o furacão Susana Vieira está apagadinho em Éramos seis. No mundo das séries, o elenco de Game of thrones deixou a desejar. Em uma temporada bastante duvidosa, nomes como Kit Harington e Lena Headey, que tinham oportunidade de brilhar como Jon Snow e Cersei Lannister, nada fizeram. E, a pouco tempo do fim de 2019, Henry Cavill chamou a atenção negativamente por uma atuação digna de ;Cigano Igor; em The witcher.

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