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Moda praia agênera

Correio Braziliense
postado em 05/01/2020 04:08

"Produzimos o que o mercado de moda exige, com a facilidade da proximidade. Então, o cliente pode tocar, mexer e escolher
Rodolfo Rodriges, criador da marca SEW Up




Rodolfo Rodrigues lembra nos detalhes que criou a primeira peça de roupa — quase sem querer — aos 18 anos. “Ia passar as férias no Rio, mas não queria usar nenhuma sunga que vendiam nas lojas, achava todas grandes, meio desproporcionais. Tive que comprar uma, cortar e levar em uma costureira para fechar. Fui para o Rio e um vendedor ambulante me perguntou de onde era minha sunga. Essa foi a primeira peça que produzi”, diverte-se.

O que ele não imaginava é que, 20 anos depois, seria responsável por uma marca de moda praia e urbana que dá o que falar em Brasília. A SEW Up nasceu da vontade de trabalhar para todas as pessoas e transmitir essa característica em cada detalhe do produto. “A ideia é o produto ser leve, divertido, para você descontrair. O intuito de ser uma marca não excludente é poder atender a todos com o que há de mais gostoso, confortável e agradável ao toque”, explica Rodolfo.

De acordo com ele, a loja não cria peças para passarela, mas, sim, para a rua. Seja a sunga brilhosa, seja de uma só cor, o objetivo é oferecer um produto leve e compatível com diferentes ocasiões. “Brasília nos dá essa liberdade de usar uma mesma peça em vários momentos, e não só em uma estação ou ocasião.”

Exclusividade
A marca é slow fashion e produz em pequena escala. Além das conhecidas sungas, a SEW Up tem um catálogo de roupas urbanas sem diferenciação de gênero. Os vestidos, por exemplo, foram pensados para homens e mulheres que buscam um produto para usar na beira da piscina, no fim da tarde e na balada noturna.

Conquistar o público candango não foi tão difícil assim. As peças cheias de identidade, cores e desenhos chamam a atenção, assim como o corte e o caimento das sungas. Para o estilista, há uma diferença clara entre produzir e comercializar nesse cenário. “Produzir é difícil, porque a mão de obra é específica e muito escassa, mas comercializar não é tão complicado. A maioria das pessoas viaja uma ou duas vezes no ano, então acabam consumindo mais o produto”, afirma o estilista.

E, segundo Rodolfo, o lago gera um mercado de moda praia em crescente ascensão. “Hoje, as pessoas que costumavam comprar em outros estados compram aqui mesmo, porque produzimos o que o mercado de moda exige, com a facilidade da proximidade. Então, o cliente pode tocar, mexer e escolher.”






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