Revista

A convite de Buda

Correio Braziliense
postado em 19/01/2020 04:09


De acordo com a lenda, todos os animais do reino foram convidados por Buda para uma celebração do ano-novo. Porém, apenas 12 animais compareceram na festa. Agradecendo a presença de cada um, Buda atribuiu um animal a cada ano e determinou que quem nascesse naquele período herdaria a personalidade do animal correspondente.

Reiniciando o ciclo dos 12, 2020 será representado pelo rato de metal. O animal, que foi o primeiro a prestigiar a festa, simboliza um ano de (re)começos, oportunidades e amor. Além disso, a astrologia chinesa, em 2020, prevê muito dinheiro e sucesso não somente para os naturais do rato, mas também para todos os animais do horóscopo chinês.

Cultura que encanta
“Quanto mais estudo e conheço, mais me apaixono”, define a estudante de letras-japonês Jessica Cambraia, 27. O interesse pela cultura oriental veio ainda na infância, sendo reforçado na graduação de letras, onde teve contato com a língua chinesa pela primeira vez.

“Peguei a matéria de mandarim para saber como era e acabei gostando muito. Ao contrário do que as pessoas costumam pensar, não é tão difícil. Inclusive, acredito que é a língua oriental que mais se assemelha ao português na ordenação de frases e estrutura textual”, indica.

Pela grafia diferenciada, é necessário estar sempre praticando — e muito. A estudante conta que com o tempo o estudo se tornou terapêutico e se vê desenhando as letras por horas a fio.

Em 2019, a estudante participou do ano-novo chinês no bairro da Liberdade, em São Paulo. Durante os dias de festa, o local se transformou em um verdadeiro palco para a celebração. “Teve desfile alegórico, música, danças e nem as altas temperaturas do verão desanimaram a galera. Nas lojas, personagens vestidos de dragões entravam para desejar boa sorte para os comerciantes”, relembra.

E a história não para por aí: Jessica embarca em agosto para a China. Na contagem regressiva para o intercâmbio, a estudante está com altas expectativas para a temporada de imersão. “Costumo dizer que estudar uma língua é também estudar uma cultura. Espero adquirir mais fluência no chinês e desbravar ainda mais as tradições do país’, revela.




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