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Correio Braziliense
postado em 01/03/2020 04:17

Identidade narrativa

Lançada no último dia 21 na Amazon Prime Vídeo, a série Hunters é mais uma obra da plataforma que reafirma a característica do streaming de buscar formas de narrativas que bebam da fonte do cinema e que tenham enredos e humor diferenciados.

Para começar, isso fica claro na escolha de Jordan Peele, vencedor do Oscar de melhor roteiro por Corra!, como produtor executivo da trama. Depois, a presença de Al Pacino como um dos protagonistas. Na linguagem, a atração se inspira bastante nas produções de Quentin Tarantino, com cenas bastante violentas e até na premissa de falar sobre o nazismo — o diretor abordou o tema em Bastardos inglórios (2009).

Hunters, como o nome em inglês leva a entender, narra a história de um grupo de caçadores de nazistas. O time é encabeçado por Meyer Offerman (Al Pacino, foto), judeu sobrevivente do Holocausto, que vive nos Estados Unidos no fim dos anos 1970. Ao lado de um grupo de pessoas com diferentes habilidades, ele faz justiça com as próprias mãos, eliminando um a um os nazistas que se infiltraram nos EUA no pós-guerra.

A narrativa tem início a partir da morte da judia Ruth (Jeanni Berlin). É depois do falecimento da personagem que o neto dela, Jonah (Logan Lerman), descobre a existência do grupo de caçadores e se junta a eles. Paralelamente, a trama mostra outras duas caçadas — a dos nazistas, que têm um novo plano a executar: o do Quarto Reich; e do FBI, que tenta desvendar o emaranhado de crimes envolvendo os judeus e os nazistas na terra do Tio Sam mesmo após anos do conflito.

Vários aspectos estão a favor de Hunters. O elenco é um deles. Al Pacino e Logan estão muito bem em seus papéis, mas são os coadjuvantes que dão um toque ainda mais especial à trama. Destaque para Josh Radnor na pele do ator Lonny Flash; Greg Austin interpretando o americano Travis Leich, que trabalha para os nazistas; e Kate Mulvany como a Irmã Harriet, mais uma da equipe do Meyer. Além disso, a série desperta um debate sobre o ódio e a vingança. Vale a pena assistir!

Liga
A Netflix lançou, em janeiro, o reality show The circle. A atração reúne oito participantes confinados no mesmo prédio, cada um deles em um apartamento. O grupo só pode se comunicar via chat. O objetivo é que um deles se torne o grande influenciador a partir das postagens. O programa traz um debate interessante do mundo atual, no qual cada pessoa é julgada pelo que posta numa rede social — o que nem sempre é verdade. E, como todo bom reality, tem treta e boas reviravoltas. Em 11 de março, a plataforma divulga a versão brasileira.

Desliga
Em seu quarto ano à frente do Big brother Brasil, o apresentador Tiago Leifert tem ido de mal a pior. A principal crítica do público está ligada às intervenções do jornalista nos rumos do programa em relação ao compartilhamento de informações externas para os participantes. Além disso, os BBBmaníacos sentem faltam dos discursos de eliminação de Pedro Bial.



Reforço no humor
A nova temporada do Zorra, que estreia após o fim do BBB20, contará com Marisa Orth (foto), Diogo Vilela e Victor Lamoglia. Os novos episódios devem seguir a mesma linha de “está duro competir com a realidade”. Já o ator Ricardo Tozzi retorna à comédia para integrar o elenco da oitava temporada de Vai que cola, humorístico do Multishow que tem estreia prevista para o segundo semestre. Ele será um novo pretendente de Jessica, personagem de Samantha Schmütz.
 

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