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Ricardo Pereira se despede do Almeida de Éramos seis com a certeza de ter vivido um personagem de uma trajetória apaixonante

Correio Braziliense
postado em 22/03/2020 04:17
Almeida amadureceu à vista do público de Éramos seis
O coração do ator Ricardo Pereira é verde, amarelo e vermelho. As cores das bandeiras brasileira e portuguesa se confundem na carreira e na vida do intérprete do Almeida da novela Éramos seis, que chega ao fim nesta semana na faixa das 18h na Globo.

Almeida começou a novela com um ar de bon vivant, quase que um solteirão convicto. Mas, aos poucos, revelou-se um homem desquitado, quase um acinte para a época em que se passava a trama de Ângela Chaves — as décadas de 1920, 1930 e 1940. Mas ele acaba se apaixonando por Clotilde (Simone Spoladore) e a conquistando sem revelar o segredo. Depois, teve que reconquistá-la.

“Almeida é um personagem muito consistente, muito profundo, com questões muito densas. Ele teve um arco dramático maravilhoso, com as diferenças que ele foi tendo ao longo da novela”, analisa Ricardo, em entrevista ao Correio.  “O amor foi sem dúvida o motor para que eles (Almeida e Clotilde) conseguissem se entender, se amar mesmo contra a não aceitação social. O amor resistiu a tudo”, continua o ator.

Com a novela já gravada, Ricardo só quer saber de desacelerar. “Mesmo antes dessa questão mundial muito forte que estamos passando (a pandemia de coronavírus) eu já tinha plano de tranquilizar um pouquinho. Eu tenho projetos para o cinema e estou lendo textos para o teatro, mas para o ano que vem. Para o segundo semestre, devo rodar filmes e tenho projetos para a televisão, quer como ator, quer como apresentador. Mas estou analisando tudo com muita tranquilidade, sem pressa porque agora estou querendo descansar, cuidar da casa, ler livros”, conta, fazendo mistério quanto ao que vem por aí.

Além das carreiras de ator e apresentador, promover o intercâmbio entre atores brasileiros e portugueses é um dos orgulhos de Ricardo Pereira. Nomes como a luso-brasileira Joana de Verona (a Adelaide de Éramos seis) e José Condessa (o Juan de Salve-se quem puder) o procuram para pedir conselhos e também para matar as saudades da terrinha. “Eu conheço a maioria deles lá de Portugal. Fico muito feliz com essa troca”, comemora essa espécie de embaixador televisivo entre os dois países.

Leia entrevista completa com Ricardo Pereira no http://blogs.correiobraziliense.com.br/proximocapitulo/


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