Revista

Álcool, água e sabão protegem do corona, mas como cuidar da saúde da mãos?

Para evitar o ressecamento das mãos pelo uso excessivo do álcool, importante na higienização e desinfecção das mãos durante a pandemia de coronavírus, aposte em hidratantes para mãos e unhas

Correio Braziliense
postado em 04/04/2020 12:31
Para evitar o ressecamento das mãos pelo uso excessivo do álcool, importante na higienização e desinfecção das mãos durante a pandemia de coronavírus, aposte em hidratantes para mãos e unhas
Lavar bem as mãos toda vez que chegar em casa ou que tocar em objetos de uso público é uma recomendação de higiene que deveria nos acompanhar diariamente. Porém, durante a pandemia global do novo coronavírus, facilmente transmitido pelo contato, a medida se torna imprescindível, além de ser uma questão de saúde pública. 

Quando não há a possibilidade de lavar as mãos, o uso de álcool em gel é indicado para fazer a higienização. O dermatologista Paulo Criado, coordenador do Departamento de Medicina Interna da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ressalta que a concentração eficaz do álcool é a partir de 70%. 

O médico esclarece que, de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), ele é o único com capacidade de matar o vírus, pois concentrações menores não são efetivas para inativar agentes biológicos. 

Paulo alerta ainda que o álcool de uso doméstico, para limpeza, não é recomendado para aplicação no corpo por ser mais propenso a causar irritações na pele. “O álcool em gel tem substâncias que o tornam menos nocivo, como a glicerina, que tem propriedades hidratantes.”

Porém, mesmo no caso do gel, o álcool pode causar irritações, coceiras e profunda desidratação das mãos e unhas. Em alguns casos, pode chegar a causar fissuras e eczemas. Dessa forma, o ideal é usar o álcool apenas quando não há a possibilidade de lavar as mãos com água e sabão. 

A recomendação é que o álcool em gel seja aplicado no máximo cinco ou seis vezes por dia e que nunca sejam usados produtos artesanais ou caseiros. “Não há controle de qualidade para saber se a concentração das substância está adequada, tanto na questão de toxicidade quanto na da eficácia.” 

Paulo ensina que as mãos devem ser lavadas cerca de 10 vezes por dia, ou todas as vezes que ocorrer o toque em superfícies e objetos de uso compartilhao, que podem ir desde maçanetas até utensílios de cozinha. “As mãos devem ser lavadas rigorosamente, entre os dedos, indo até o punhos e debaixo das unhas” 

Depois da lavagem, as mãos devem ser secas e é recomendado o uso de hidratantes adequados ao seu tipo de pele. 
 

Veja algumas opções de hidratação:  


 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags