Ter um lar aconchegante para ficar nestes tempos de isolamento social é um privilégio. Para alguns, essencial. Nossa casa deve ser um lugar onde nos sintamos bem. Para algumas pessoas, isso vem com um superdesign; para outros, com um ambiente cheio de objetos-lembrança — fotos, souvenires de viagem — ou até com uma decoração minimalista.
A designer Flávia Dutra mostrou um pouco do que faz com que ela se sinta tão bem em casa. “Eu sempre fui caseira, não é só agora, na quarentena, que estou saindo pouco. Então, gosto que o lugar tenha a minha cara”, conta. Ela, que adora a cor rosa, se vê surpresa, no momento, rodeada por tons mais quentes, como amarelo.
Flávia, no entanto, tenta variar a decoração com roupas de cama diferentes. “Dependendo do meu humor, eu troco os lençóis e já fica bem diferente”, afirma. Se está em um humor mais clean, escolhe cores claras. De vez em quando, coloca logo umas estampas.
O local onde vive é temporário, pois está construindo a própria casa. Portanto, ela investe em uma decoração que possa levar com ela: fotos, objetos na parede, na mesa ao lado da cama e em todo o lugar possível. Para quem mora em apartamentos alugados, a ideia é perfeita.
No caso de Flávia, a escolha vai além da condição temporária. Faz parte da personalidade dela. Mesmo na própria casa, para a qual não sabe quando vai ser mudar, é incisiva: “Eu não sou de grandes luxos estruturais, como mármores, revestimentos chiques e essas coisas”. Ela prefere a simplicidade com vários toques de design.