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Correio Braziliense
postado em 14/06/2020 04:35

Por que dar uma chance para Dark

Em dezembro de 2017, a Netflix chamou atenção ao lançar no catálogo o primeiro drama alemão, Dark. Logo que a produção estreou vieram as comparações com Stranger things. Há sim aspectos semelhantes entre as narrativas, no entanto Dark consegue ser uma trama ainda mais complexa.

A produção alemã gira em torno de Jonas (Louis Hofmann), um jovem que precisa lidar com o suicídio do pai Michael (Sebastian Rudolph) e também com o desaparecimento de Mikkel (Daan Lennard Liebrenz), irmão dos amigos dele, Martha (Lisa Vicari) e Magnus (Moritz Jahn), enquanto todos estão numa floresta na cidade de Widen. O acontecimento se assemelha com outro caso da cidade há 33 anos, quando o tio de Mikkel, Mads (Valentin Oppermann) também desapareceu após estar na floresta.

Entre a primeira e a segunda temporada, Dark aborda a importância dos fatos de outras linhas temporais — 1921, 1953, 1986, 2019, 2020 e 2053 —, que envolvem quatro famílias centrais de Widen: Kahnwald, formada por Jonas, Michael e Hannah (Maja Schöne); Nielsen, composta por Mikkel, Martha, Magnus, Ulrich (Oliver Masucci) e Katharina (Jördis Triebel); Doppler, com Helge (Hermann Beyer), Charlotte (Karoline Eichhorn), Peter (Stephan Kampwirth), Franziska (Gina Alice Stiebitz) e Elisabeth (Carlotta Von Falkenhayn); e Tiedemann, de Regina (Deborah Kaufmann), Aleksander (Peter Benedict) e Bartosz (Paul Lux).

De alguma forma, todas essas quatro famílias estão relacionadas entre si e também com os fatos que envolvem os desaparecimentos que passam a se repetir de 33 anos em 33 anos. Esse período, inclusive, é muito importante no desenvolvimento da trama e do principal tema de Dark.

A produção é uma mistura de outras séries já conhecidas. Há, sim, um toque de Stranger things, mas também lembra outra produção da Netflix, The OA, além da já clássica Lost. Assim como todas essas outras séries, Dark tem um modo de desenvolver o enredo criando várias teorias na cabeça do espectador. E é isso que a faz ser tão bem-sucedida no streaming.

A partir de 27 de junho, estreia a terceira temporada de Dark. A primeira, com 10 episódios, e a segunda, com oito, já estão disponíveis no streaming. A terceira e última chega à plataforma numa data especial para a trama: o dia do apocalipse que acontece na história. A temporada será formada por oito episódios e amplia ainda mais a narrativa, mostrando uma outra versão de Widen.


Nova fase

A partir de amanhã, a série Detetives do Prédio Azul — D.P.A. terá o lançamento da 13ª temporada. Na sequência, um novo detetive se junta a Pippo (Pedro Motta) e Sol (Letícia Braga). “Tanto a Sol quanto o Pippo vão ficar muito intrigados com a chegada de um novo morador, que pode ser o novo detetive da capa amarela. Vão acontecer algumas mudanças”, adianta Letícia. É Max (Samuel Minervino), que vai se desdobrar para convencer os detetives veteranos que pode ocupar a vaga no trio. “O Max é um menino esportista, alegre, feliz, amigo e meio descolado. Ele é um personagem que eu me identifico muito. Tenho muito prazer em fazer esse personagem!”, comenta Samuel Minervino. A estreia da temporada foi adiantada por conta da quarentena. Novos episódios de segunda a sexta, às 19h.

O que vem por aí
  • Hoje estreia a terceira temporada da série Marcella na Netflix
  • Amanhã, às 23h, a HBO lança 
  • may destroy you com Michaela Coel
  • Na quinta-feira, o streaming StarzPlay divulga a série The Great
  • Na sexta, a Netflix lança a segunda temporada de The politician


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