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Piquenique no gramado

Correio Braziliense
postado em 19/07/2020 04:13
Elaine pegou o antigo kit de piquenique e aproveitou ao lado do marido, Rafael, e a filha, Rafaela, em um momento de lazer


A necessidade de tomar sol e ter contato com a natureza levou a servidora pública Elaine Aragão Maia, 49, e a família até o gramado entre as quadras 206 e 207 Sul em um domingo ensolarado. A sugestão de aproveitar o espaço público para fazer um delicioso piquenique foi prontamente acolhida por todos. “Tenho um kit de piquenique que está guardado há muito tempo e não estava usando. Aí veio essa ideia”, conta.

Ela explica que o planejamento original era ir para um parque, mas teve que fazer adaptações. “Quando começaram com a ideia de abrir os parques, nós tentamos, mas não estava aberto para fazer piqueniques, só exercício físico. Então, procuramos um gramado que pudéssemos usufruir e não ficássemos próximos de outras pessoas.”

Foi assim que a família chegou ao gramado na Asa Sul, que conta com uma área extensa para fazer o piquenique. Outras pessoas também fazem exercício, passeiam com os pets e se divertem com as famílias. Lá, ela aproveitou a tarde para confraternizar, lanchar e respirar um pouco de ar fresco com o marido, Rafael Maia, 46, servidor público, e a filha, Rafaela Maia, 13, depois de meses confinados em casa, em isolamento social.

Para a ocasião, eles organizaram uma cesta com pães, patês e pastas como acompanhamento, um bolo, que fizeram em casa, e uma garrafa de vinho para os adultos. “Também estendi uma toalha no gramado. Passamos uma tarde deliciosa e todo mundo voltou para casa com outro astral. Queremos repetir isso. Não vai ser uma coisa de todo domingo, mas é algo que tentaremos trazer para a rotina”, afirma Elaine.

Cercados de cuidados
Outra preocupação deles era manter os cuidados para evitar a contaminação pela covid-19, como usar máscaras — retiradas apenas para o momento de alimentação — e se certificar, a todo tempo, sobre a aglomeração no espaço. “Quando chegamos, já tinha umas duas famílias lá. À medida que a tarde foi passando, outras pessoas começaram a chegar. Mesmo percebendo que estavam mantendo a distância segura, eu disse para irmos embora quando começou a ficar mais cheio. Passamos cerca de duas horas lá”.

Elaine acredita que essa tendência, de utilizar os espaços públicos para momentos de lazer, é algo positivo e que o brasiliense passará a fazer ainda mais. “Você vê muito isso nos Estados Unidos e em lugares de inverno rigoroso. Quando chega a primavera, o verão, eles vão para os parques. O brasiliense está seguindo um caminho muito parecido.”




Diversão responsável

Diante da vocação natural de Brasília para piqueniques, os proprietários do Quanto Café tiveram a ideia de criar um kit especial. Formado por um balde, toalha, marmita com queijo artesanal e frutinhas, bolo de laranja e geleia, cuca de amoras e banana, biscoitinho de queijo, iogurte vegano no creme de manga e granola, suco de laranja e uma garrafa de espumante, ele tem, ainda, a finalidade de não acumular lixo – o baldinho serve para levar as comidas, colocar o gelo para manter o espumante gelado e, depois, pode ser reutilizado como vaso de plantas. As comidinhas são todas produzidas no próprio café, e as toalhas e as flores, encomendadas de uma costureira e uma floricultura da quadra.




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