postado em 21/04/2008 16:31
Cinco pessoas foram presas nesta segunda-feira durante o revezamento da tocha olímpica por Kuala Lumpur, na Malásia. Uma família japonesa - pai, mãe e um filho -, foi agredida com balões plásticos por um grupo de chineses após abrir uma bandeira do Tibete no início da cerimônia. Os três foram presos, juntamente com um monge budista e uma inglesa, que vestia uma camiseta com a inscrição "Tibete Livre".
Responsável pelo comando policial, Muhammad Sabtu Osman, disse que o grupo foi preso "apenas para verificação dos documentos" e que o monge, cuja nacionalidade não foi revelada, e a inglesa não portavam seus passaportes. Todos foram liberados pouco depois.
Apesar do incidente, a passagem da tocha pela cidade malaia não teve registros de grandes problemas. Um grupo de budistas reuniu-se em frente a um templo da capital fazendo preces para que o revezamento fosse tranqüilo e as Olimpíadas pacíficas. Cerca de mil policiais foram mobilizados no esquema de segurança em Kuala Lumpur.
O presidente do Conselho Olímpico da Malásia, Imran Jaafar, foi responsável pela abertura do revezamento. "Estou muito animado e honrado por ser o primeiro a carregar a tocha. A honra não é somente minha, mas também do meu país", disse.
Cerca de 80 pessoas carregaram a tocha pelas ruas da cidade. O percurso terminou em frente às gigantescas Torres Gêmeas Petronas, um dos símbolos de opulência da economia malaia.
A próxima parada da tocha é a Indonésia, mas as preocupações com questões de segurança levaram a mudanças no roteiro inicialmente programado. De acordo com o responsável pelo comitê organizador, Sumohadi Marsis, a Embaixada da China pressionou por mudanças e o percurso, que previa passagem por várias ruas da capital Jacarta, ficará restrito às imediações do principal Estádio da cidade.