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Ricardo Teixeira quer Forças Armadas na Copa de 2014

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postado em 25/04/2008 19:24
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, defendeu o emprego das Forças Armadas no esquema de segurança a ser preparado para a Copa de 2014 no Brasil. Segundo Teixeira, o emprego de militares ocorreu nos países que sediaram o torneio recentemente. Ele disse esperar do Ministério da Defesa o emprego das forças federais nas cidades que serão sedes da Copa durante os cerca de 50 dias do torneio e sua preparação. "Quem foi à Copa do Mundo na França se lembra perfeitamente bem que o patrulhamento de Paris, inclusive no Champs-Elysées, era feito pelo Exército francês. Em cada esquina havia um soldado patrulhando. Na Alemanha, o hotel onde nós, membros do comitê executivo, ficamos em Berlim era todo cercado pelo Exército alemão. Nos EUA, o Exército americano e a Guarda Nacional trabalharam, inclusive nos estádios de futebol", afirmou. Teixeira participou da abertura do seminário "Perspectivas e Desafios Para o Turismo Copa do Mundo 2014", onde a ministra do Turismo, Marta Suplicy, assinou convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a elaboração de um estudo sobre as condições do setor e a definição dos investimentos necessários. Segundo ela, o fluxo de turistas atraídos para o Brasil pelos jogos pode ultrapassar os 3,5 milhões que foram à Alemanha. O Ministério do Turismo aplicará R$ 786 mil no diagnóstico. A ministra afirmou que o governo federal planeja iniciar logo o projeto do trem-bala entre Rio e São Paulo para que ele fique pronto antes da Copa. Segundo ela, só após o estudo detalhado da FGV será possível estimar o total de investimentos em infra-estrutura que será feito pelo País para a Copa. Segundo Teixeira, os gastos com a reforma e construção de estádios serão custeados pela iniciativa privada. "Temos que tirar a palavra custo da Copa do Mundo. Nada do que os governos farão em relação à infra-estrutura para a Copa é gasto. É investimento. O trem-bala, por exemplo, é a antecipação de um investimento em função da Copa", disse o presidente da CBF.

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