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Juiz relata na súmula que jogo não terminou e Cruzeiro tem chance de ganhar os pontos

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postado em 02/05/2008 09:34

O departamento jurídico do Cruzeiro trabalha nos bastidores para que o Boca Juniors seja punido pelos incidentes no estádio La Bombonera, quando o assistente Pablo Fandiño foi atingido por uma pedra, obrigando o juiz Jorge Larrionda a encerrar o jogo, vencido pelo time argentino por 2 a 1.

O regulamento da Copa Libertadores prevê de multa a até perda dos pontos, caso o clube seja considerado culpado, sendo, nesse caso, declarado vencedor da partida o Cruzeiro por 3 a 0. O Comitê da Confederação Sul-Americana de Futebol vai julgar o episódio.

;O departamento jurídico do Cruzeiro está trabalhando desde quarta-feira à noite neste recurso visando conseguir alguma punição ao Boca pelos incidentes. O regulamento da Libertadores diz que a equipe, em caso de agressão a arbitro ou a jogadores e comissão técnica, pode ser punida com a derrota pelo placar de 3 a 0, pode ter perda de mando de campo ou então uma multa;, disse o diretor de comunicação do clube, Guilherme Mendes, em entrevista à rádio Itatiaia.

Na noite desta quinta-feira (1), o secretário executivo da Conmebol, Francisco Figueiredo Britz, que estava na Vila Belmiro como delgado da partida entre Santos e Cúcuta, declarou ao SporTV que o árbitro Jorge Larionda colocou na súmula que o jogo foi suspenso, e não terminado. A agressão ao assistente Pablo Fandiño também está no documento oficial da partida. Com isso, o Cruzeiro tem chance de ganhar os pontos e o time argentino teria que vencer a partida de volta por quatro gols de diferença.

2; vez

O Cruzeiro passou por episódio parecido contra o Cerro Porteño, em Assunção, na fase preliminar da Libertadores. Os torcedores paraguaios atiraram vários objetos no gramado e o árbitro também encerrou o jogo, por volta dos 32 minutos da etapa final. Com a bola rolando, a Raposa venceu por 3 a 1. A Conmebol multou o Cerro e puniu o clube com a perda do mando de campo. ;O resultado da partida foi mantido. Não foi dada a vitória por 3 a 0 para o Cruzeiro;, lembrou Guilherme Mendes.

Entretanto, o diretor de comunicação ressalta em relação ao confronto de La Bombonera: ;Pelo cronômetro do árbitro, ainda faltavam quarenta segundos. Então, o Cruzeiro ainda tinha possibilidades de empatar o jogo. Podem dizer que é muito preciosismo, mas no futebol tudo é possível;, disse. ;Esse caso ainda é mais grave que o de Assunção. Em Assunção, pedras enormes foram jogadas no gramado, mas não atingiram ninguém. Na quarta-feira, teria sido uma pedra de gelo e que acertou a cabeça do assistente;, acrescentou.

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