postado em 21/05/2008 14:08
Presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça revelou que não tem planos de trocar dos técnicos das seleções brasileiras. Apesar de saber que o assunto depende de outros fatores, o dirigente deixou claro que quer manter Bernardo Rezende como técnico da equipe masculina e José Roberto Guimarães no comando do time feminino, independente dos resultados obtidos nas Olimpíadas de Pequim. ;Em princípio, eu não pretendo mudar nada. Perdendo ou ganhando as Olimpíadas, para mim será a mesma coisa;, comentou Ary Graça, durante evento promovido pela Petrobras no Rio de Janeiro nesta semana. Porém, segundo o presidente da CBV, a manutenção ou não dos dois para mais um ciclo olímpico só será de fato definida após a competição mais importante da temporada 2008.
;Evidentemente, temos que mudar algumas coisas, ver quem não quer mais ficar... as seleções B do Brasil estão maravilhosas, mas tudo isso vai ser motivo de um planejamento futuro, que só vai ser falado depois das Olimpíadas. De qualquer forma, eu não tenho motivo para mudar (o comando das seleções brasileiras);, destacou.
[VIDEO1]Bernardinho é técnico da seleção brasileira masculina desde 2001, enquanto Zé Roberto assumiu o time das mulheres em 2003. De fato, ambos mostram um bom trabalho, fazendo com que as equipes conquistem títulos cheguem pelo menos às semifinais dos torneios mais importantes do cenário internacional. Os dois times, aliás, ocupam as primeiras colocações de seus respectivos rankings mundiais. Sempre que questionados sobre o assunto, os dois treinadores desconversam e dizem que a decisão será tomada após as Olimpíadas.
Fernanda Venturini
O presidente da CBV também falou sobre o pedido de volta da levantadora Fernanda Venturini à seleção brasileira feminina, que foi negado por Zé Roberto. Antes brigados, técnico e jogadora se reuniram na sede da Confederação para uma conversa e a conseqüente reconciliação.
;A CBV tem sempre que abrir os horizontes para qualquer tipo de reivindicação e propostas. Sou do mercado financeiro e aprendi que sempre se deve ouvir todo mundo. Respeito ambos os lados e eles que se entendessem. Houve a aproximação, mas não ocorreu o acordo;, comentou.
Questionado diretamente se apoiava a volta ou na da levantadora, Ary Graça limitou-se apenas a dizer que estaria do lado de Zé Roberto qualquer fosse a decisão dele. ;Não tenho opinião própria sobre isso. Eu digo sempre: dentro da quadra quem manda são os treinadores, eu não interfiro em absolutamente nada. Se a Fernanda ficasse, ótimo, se não ficasse, ótimo também. Uma jogadora do porte dela é sempre conveniente, mas se isso é bom ou não para o grupo, é outro problema;, finalizou.