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Dunga admite pressão, mas ironiza ameaça de queda

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postado em 15/06/2008 18:58
Depois de perder pela primeira vez na história para a Venezuela em um amistoso disputado em Boston e cair diante do Paraguai neste domingo (15/06), em jogo válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, o técnico Dunga começou a ser pressionado no comando da seleção. O futebol burocrático, longe do padrão a que os brasileiros estão acostumados a ver, apresentado no jogo de Assunção, fez Dunga ouvir manifestações contrárias ao seu trabalho vindas das arquibancadas do Defensores del Chaco. Nos vestiários, em sua rápida entrevista coletiva, o comandante da seleção nacional minimizou os gritos de ;fora Dunga; e ainda ironizou quando questionado se teme perder o emprego caso sofra nova derrota quarta-feira (18/06), no Mineirão, diante da Argentina, pela sexta rodada da competição. ;Resultados negativos na seleção brasileira sempre trazem cobranças e pressões, mas se você me der essa bola mágica aí com o resultado do jogo de quarta-feira contra a Argentina, ficará mais fácil para mim;. Diante da insistência sobre a possibilidade de vir a ser demitido diante de um novo tropeço na próxima rodada, Dunga permaneceu cético. ;A cobrança em cima do treinador da seleção brasileira é constante. Eu tenho é que continuar com o meu trabalho. Não há nada mais que possa fazer;, resumiu. O treinador, mais uma vez, recorreu à conquista da Copa América de 2007, na Venezuela, para justificar a derrota e explicar o meio-campo utilizado no primeiro tempo, com Josué, Mineiro e Gilberto Silva. ;Jogamos com três volantes na Copa América e ganhamos. Não é por um resultado negativo que vai tudo por água abaixo. Esses mesmos jogadores já deram resultados em outras competições e agora é o momento de dar força a eles;, pregou o treinador.

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