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CBF arma festança no estádio e desagrada ao árbitro

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postado em 17/06/2008 19:58
A partida entre Brasil e Argentina vem sendo encarada como um grande evento, até mesmo como uma festa pelos organizadores. A administração do Mineirão, que é do governo de Minas Gerais, trocou o placar e os bancos de reservas, entre outras obras. Já o Governo do Estado propriamente dito, planeja homenagear figuras importantes da história do futebol brasileiro. A CBF por sua vez foi mais longe. Sob a tutela de Virgílio Elísio, diretor técnico da instituição, resolveu dar à partida ares ainda mais espetaculares. Para isto, armou um show de música no estádio. Chamou duas bandas mineiras de muito sucesso no cenário musical do país: Skank e Jota Quest. Para cantar o hino nacional, foi escolhida a baiana Gal Costa. E o show não pára nisto. Um palco foi montado atrás do "gol da cidade", como é conhecido o gol que fica à direita das cabines de TV e rádio. Uma iluminação paralela à do estádio foi instalada para fazer efeitos de luzes enquanto os músicos tocam. Poderosas caixas de som foram instaladas, voltadas para a platéia, com som alto e claro. Um dos convidados, porém, resolveu chegar mais cedo e não gostou do que viu. O árbtiro escalado para a partida, o colombiano Oscar Ruiz, vistoriou o estádio nesta terça-feira. Ao perceber o circo que estava se armando, deu ordens bem claras. Os espetáculos musicais terão de terminar uma hora antes da partida para não atrapalhar o aquecimento dos goleiros. Show no intervalo nem pensar. Somente Gal Costa se salvou.

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