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1958 - (3ª parte) - Depoimento

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postado em 29/06/2008 10:15
Durante a semana, Brasília homenageou 11 dos 22 jogadores que conquistaram a primeira copa do mundo verde-amarela. Eles deram depoimentos ao Correio sobre a emoção do título Bellini "Quando ergui a taça, chorei de emoção pela primeira vez na vida. A segunda foi quando minha filha Carla nasceu" Dino Sani "Senti muita emoção quando cheguei ao Brasil e vi aquele mundaréu de gente na rua. Primeiro, foi em Recife. Depois, no Rio. Estávamos concentrados na Copa, cada um com sua responsabilidade. Peitamos todos" Mazzola "Foi muito bom, mas me emocionei mais com outros títulos. Porque eu era muito garoto, tinha 19 anos, e não tive tanta noção do significado. O Pelé estava com 17 e era mais maduro" Pepe "A vitória sobre a União Soviética (2 x 0, primeira fase) marcou muito. Ali, a Seleção ganhou autoconfiança. E a Suécia perdeu por 5 x 2 (final) e não deu um pontapé" Zagallo "O futebol brasileiro mostrou ao mundo, pela primeira vez, que era um futebol espetacular. Só que não tinha televisão naquela época" Djalma Santos "A última partida, contra a Suécia, me marcou. Porque foi justamente a única que joguei. O futebol elevou o Brasil. Antes, não sabiam nem qual era a nossa capital" Pelé "Na Europa, nunca tinham visto um chapéu. E eu brincava, nos treinos: ;Quando um gringo desses bobear, vou dar um chapéu nele;. Mas nunca podia esperar que isso ia acontecer na final" Orlando "O carinho dos suecos, mesmo perdendo pra gente, foi impressionante. Fomos aplaudidos por eles de pé" De Sordi "O jogo contra a Inglaterra (0 x 0, primeira fase) foi dificílimo. E nossa defesa se mostrou forte, se saiu bem. Os dois goleiros sofreram" Moacir "Havia uma amizade grande entre nós. Nos respeitávamos e queríamos bem uns aos outros. Não parece, mas ganhar da França (5 x 2, semifinal) foi difícil. Era um bom time" Zito "Aquele gol do Pelé contra a Suécia%u2026 Ele deu um chapéu no zagueiro e fez o gol. Para mim, a marca registrada do Pelé é a marca registrada da Copa" Obs.: com problemas de saúde, Gilmar e Nilton Santos não puderam viajar a Brasília. Castilho, Zózimo, Mauro, Garrincha, Joel, Oreco, Didi, Vavá e Dida já faleceram.

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