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Imprensa do Equador exalta "Maracanazo" e "São Cevallos"

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postado em 03/07/2008 10:20
Como já era esperado, os principais jornais do Equador deram enorme destaque em suas edições desta quinta-feira ao inédito título de uma equipe no país na Copa Libertadores da América. Na última noite, a LDU perdeu do Fluminense por 3 x 1 no Maracanã, mas faturou o troféu nos pênaltis com direito a três defesas do goleiro Francisco Cevallos. "Maracanazo do Fluminense", festeja o jornal de Guayaquil Extra, remetendo à perda do título do Brasil na Copa do Mundo de 1950 contra o Uruguai no mesmo palco da decisão da Libertadores. "Suamos a camisa todos, os jogadores e 13 milhões de equatorianos. Mas nós trouxemos a Libertadores. Obrigado, Liga de Quito;;, completa o jornal, que chama o herói da conquista da Liga de "São Cevallos" e "gigante".

Os jornais El Universo e Hoy seguiram uma linha similar, comparando o feito da LDU com o do Uruguai na Copa de 50 e enaltecendo a atuação do goleiro da equipe. "O Maracanã, assim como em 1950, quando o Uruguai arrebatou o título mundial do Brasil, emudeceu após o tiro de Washington que foi defendido por Cevallos", escreveu o primeiro. ;;Quando Cevallos agarrou o último pênalti, todos se juntaram em um só abraço para festejar o Maracanazo alvo diante de mais de 80 mil pessoas que lotaram o mítico Estádio do Maracanã;;, completa o Hoy. Antes mesmo do jogo de volta, os jornais equatorianos já diziam que a equipe "acariciava" a taça continental com a goleada por 4 x 2 em Quito e falavam em novo Maracanazo na decisão no Rio.

Festa

Após a vitória nos pênaltis diante do Flu, torcedores da LDU tomaram as ruas de Quito para comemorar o título histórico e viraram a madrugada festejando. A comemoração se concentrou na Plaza Indóamérica, próxima a Universidade Central do Equador, que dá nome ao time. Os heróis do Equador desembarcam no país nesta quinta-feira e devem desfilar em caravana com a tão sonhada taça da Libertadores nas mãos. "Já fizemos história chegando às semifinais e não queríamos ficar com as mãos vazias. Este título é para o Equador, que tanto precisa dele", afirmou o atacante argentino Bieler.

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