postado em 10/07/2008 18:20
Em reunião extraordinária realizada nesta quinta-feira, oito executivos da alta cúpula do Barcelona pediram demissão. No início da semana, jornais espanhóis divulgaram que um grupo de diretores estavam insatisfeitos com a gestão do presidente Joan Laporta, e ameaçavam renunciar a seus cargos caso Laporta não se afastasse.
Em referendo realizado entre os membros do clube no último domingo, 60,6% dos sócios votaram contra a atual gestão. Contrariando a maioria, Laporta manteve-se no cargo, mas colocou seu cargo à disposição da Assembléia que se reunirá em 16 de agosto.
Nesta tarde, com o anúncio da permanência do presidente, o grupo de descontentes cumpriu a promessa. Albert Vicens, vice-presidente, Ferran Soriano, vice-presidente econômico, Marc Ingla, vice-presidente esportivo, Evarist Murtra, Xavier Cambra, Claudia Vives Ferro, Josep Lluís Vilaseca e Toni Rovira, pediram demissão. Em comunicado oficial, Vicens informou que ;embora o comunicado seja conjunto, trata-se de uma decisão individual" e que o motivo da decisão foi por haver "divergências com a gestão do presidente, Joan Laporta".
De acordo com o estatuto do Barcelona a junta diretiva só pode ser desfeita, convocando novas eleições, se 75% dos dirigentes (12 dos 17) se demitirem. Mesmo assim, a junta só pode dar continuidade a seus trabalhos se contar com pelo menos 14 membros. O presidente já se articula para achar os substitutos.