postado em 15/07/2008 16:36
No desembarque da seleção brasileira feminina de vôlei, uma dúvida era corrente entre os jornalistas e fotógrafos: onde estaria a taça de campeão da edição 2008 do Grand Prix? Aos poucos, as jogadoras foram aparecendo no saguão do aeroporto de Cumbica carregando apenas as próprias malas e sacolas. Novata do time, a oposto Joycinha teria a tradicionalmente a "obrigação" de carregar o adorno, mas nada.
O mistério, porém, foi rapidamente solucionado. "No aeroporto de lá, o carrinho deslizou e a taça quebrou toda. Só ficaram os pedacinhos...", confessou a capitã Fofão, lamentando e rindo ao mesmo tempo. "A taça era feita de louça e não deram nem caixa. A gente até improvisou uma, mas depois que quebrou deixamos os cacos por lá porque não tinha nem condições de trazer", emendou.
O "culpado" não demorou a aparecer. "Foi o Zé Elias quem quebrou", denunciou o técnico José Roberto Guimarães, se referindo ao preparador-físico da equipe, José Elias de Proença. A central Thaísa ajudou a reconstituir o ocorrido. "Ele estava ajudando a gente a empilhar as coisas quando quebrou. A taça deve estar no lixo agora...", explicou a atleta.
A atacante Paula Pequeno, por sua vez, viu a história com bom humor. "Boa sorte para o troféu. O mais importante é que a gente chegou inteira", divertiu-se a jogadora, titular da seleção brasileira. "Quem sabe não vamos buscar outra nas Olimpíadas mês que vem", prometeu.
As medalhas de ouro conquistadas com o Grand Prix também não puderam ser mostradas: de acordo com as atletas, uma norma no aeroporto japonês impediu o embarque de metais e o adorno só deve voltar às suas donas nos próximos dias, pelo correio.